under_construction
eu gosto de chuva e sou idiota o suficiente para fotografar esse tipo de fenômeno natural, mas devo admitir que de vez enquando a chuva trás pequenos grandes contratempos. como hoje, por exemplo, onde os pedreiros resolveram desertar e não apareceram para trabalhar, para desespero do meu quarto que continua com aquele ar de oficina do professor pardal. tudo isso começou ontem e "ontem" faz parte de mais um episódio das "coisas-que-só-acontecem-com-kinho-dickinson", dividido em três partes:
part one - kinho, o_dono de casa: com muita boa vontade eis que eu me levanto para ir ao "supermercado" fazer o óbvio. não, isso não foi uma dificuldade porque eu, muito idoso, caí de sono às dez e tantinhas da noite e só fui acordar na manhã seguinte. cool. bom, vamos dizer que xuxa requebra não faz com que eu queira ficar acordado, sabe? de qualquer maneira lá vou eu me arrastando pela rua de cara inchada para o famigerado local só para empurrar aqueles carrinhos nojentos, pseudo atropelar pessoas e receber olhares de um cara que estava arrumando uma prateleira qualquer e que sem mais nem menos começou a aparecer em tudo que era local onde eu estava. disgusting. enfim, todo aquele blá blá blá de sempre, que não tem nada a ver com a concepção de fofura que eu tenho acerca de comprinhas em supermercado. apropósito, eu acho que eu deveria ganhar um bom salário por esse tipo de coisa porque: 1) eu "faço" as compras; 2) eu levo os carrinhos até o caixa; 3) eu tiro tudo do carrinho, passo tudo pelo caixa e coloco tudo dentro daquelas bolsas safadas de plástico vagabundo; 4) eu me aventuro a descer aquela rampinha bem acentuada e filha da puta guiando aqueles carrinhos mal conservados e mal lubrificados que ficam rangendo e/ou são horríveis de guiar - porque, sim, aparentemente eu sempre pego o_pior carrinho do mercado inteiro - enquanto um bando de gente desocupada olha pra sua cara provavelmente torcendo para tudo cair no chão e você ser a piada do mês; enfim, uma variedade de coisas que aqueles gurizinhos-de-boné-que-ficam-olhando-pra-você-com-cara-de-babaca-analisando-se-você-tem-cara-de-quem-vai-dar-gorjeta-ou-não, não fazem. sem contar que eu ainda tenho que gastar créditos do meu celular para ligar para um taxista específico ir buscar as compras. só rindo. apropósito, sim, agora meu celular está com créditos e aparentemente estou recebendo ligações normalmente embora não tenha recebido as mensagens antigas que era para eu ter recebido ou qualquer coisa que não seja a mensagem que ela mandou, me xingando carinhosamente.
part two - kinho, a_doméstica: cheguei em casa e lá vou eu pagar de fortinho descarregando tudo do taxi e carregando trocentas bolsas simultaneamente com as caixas de leite e tudo. yo. depois fui descansar, certo? errado. hora de colocar a faixinha na cabeça, vestir uma camisa de vereador - exatamente - das eleições anteriores e um short vagabundo comprado no camelô mais próximo para adentrar de corpo e alma em um cubículo a.k.a. dispensa para guardar as comprinhas, que ficam mais caras a cada mês. claro que seria pedir demais que estivesse tudo limpo e vazio, logo lá vamos nós arrastar caixa de ferramentas e todas aquelas coisas não-comestíveis que não deveriam estar, mas estavam. enfim, com o auxílio de uma simpática vassoura terminamos o servicinho sujo. empilha as conservas, separa tudo que vai pra geladeira, descobre o saco de farinha de trigo está com um furo... e qual a minha surpresa em notar duas baratas me observando. já mencionei que eu não gosto de baratas? pois é. e não tem qualquer relação com o fato de elas serem irritantes, nojentas, chatas e fingidas. sim, fingidas. podem perceber que quando você dá uma chinelada elas, muito falsas, se fingem de mortas e começam a correr quando você se afasta. fato. isso quando não voam, claro. então, voltando, eu não gosto de baratas porque elas sempre aparecem de surpresa nos locais mais inusitados. e isso vale em dobro para baratas voadoras. tudo bem, não dei confiança. até tentei acertá-las com uma latinha de leite em pó, mas as bandidas se esconderam sincronizadamente em um compartimento secreto e eu não tive maiores notícias. baratas 1 x 0 kinho.
part three - kinho, o_ajudante de pedreiro: pronto. quando tudo ficou aparentemente arrumado e organizado, resolvi ir para o computador escrever. tudo aparentemente normal até que, de repente, ouço batidas. tudo bem, atualmente isso é mais do que "natural" - pensei. continuei digitando e qual foi a minha surpresa ao ver um buraco se abrindo no meio da parede e o concreto caindo lentamente ao som de dashboard confessional em cima da mesa do computador, espalhando entulho pelo quarto a fora, tudo, como dito, lentamente. praticamente uma pakita correndo em câmera lenta ao encontro da xuxa, com um vestido esvoaçante, balançando os cabelos encharcados de loiro intenso. odeio isso. é impressão minha ou esse tipo de coisa só acontece comigo? porque, não, eu não conheço mais ninguém que tenha um quarto na moderna decoração queijo suíço, sabe? porque, sim, eu já possuía um buraco na parede do banheiro, caso você não se lembre. enfim, quarto em obras. e lá vamos nós arrastar os móveis e forrar jornal velho no chão e buscar água para o cimento e arrumar a massa corrida... tudo numa confraternização com os pedreiros super preguiçosos que aparentemente acham que você é o_playboyzinho-pedreiro-poser-wannabe e olham pra você com a mesma cara que uma comunidade de escola de samba deve olhar para uma gringa que apareceu para fazer teste para passista.
o dia também contou com a participação inusitada de homens barrigudos, com as barbas por fazer, trajando aqueles uniformes de cores berrantes, ou seja, os contratados da prefeitura, porém, não, eu não vou comentar a respeito da versão carpinteiro etecétera e tal. fim.
eu gosto de chuva e sou idiota o suficiente para fotografar esse tipo de fenômeno natural, mas devo admitir que de vez enquando a chuva trás pequenos grandes contratempos. como hoje, por exemplo, onde os pedreiros resolveram desertar e não apareceram para trabalhar, para desespero do meu quarto que continua com aquele ar de oficina do professor pardal. tudo isso começou ontem e "ontem" faz parte de mais um episódio das "coisas-que-só-acontecem-com-kinho-dickinson", dividido em três partes:
part one - kinho, o_dono de casa: com muita boa vontade eis que eu me levanto para ir ao "supermercado" fazer o óbvio. não, isso não foi uma dificuldade porque eu, muito idoso, caí de sono às dez e tantinhas da noite e só fui acordar na manhã seguinte. cool. bom, vamos dizer que xuxa requebra não faz com que eu queira ficar acordado, sabe? de qualquer maneira lá vou eu me arrastando pela rua de cara inchada para o famigerado local só para empurrar aqueles carrinhos nojentos, pseudo atropelar pessoas e receber olhares de um cara que estava arrumando uma prateleira qualquer e que sem mais nem menos começou a aparecer em tudo que era local onde eu estava. disgusting. enfim, todo aquele blá blá blá de sempre, que não tem nada a ver com a concepção de fofura que eu tenho acerca de comprinhas em supermercado. apropósito, eu acho que eu deveria ganhar um bom salário por esse tipo de coisa porque: 1) eu "faço" as compras; 2) eu levo os carrinhos até o caixa; 3) eu tiro tudo do carrinho, passo tudo pelo caixa e coloco tudo dentro daquelas bolsas safadas de plástico vagabundo; 4) eu me aventuro a descer aquela rampinha bem acentuada e filha da puta guiando aqueles carrinhos mal conservados e mal lubrificados que ficam rangendo e/ou são horríveis de guiar - porque, sim, aparentemente eu sempre pego o_pior carrinho do mercado inteiro - enquanto um bando de gente desocupada olha pra sua cara provavelmente torcendo para tudo cair no chão e você ser a piada do mês; enfim, uma variedade de coisas que aqueles gurizinhos-de-boné-que-ficam-olhando-pra-você-com-cara-de-babaca-analisando-se-você-tem-cara-de-quem-vai-dar-gorjeta-ou-não, não fazem. sem contar que eu ainda tenho que gastar créditos do meu celular para ligar para um taxista específico ir buscar as compras. só rindo. apropósito, sim, agora meu celular está com créditos e aparentemente estou recebendo ligações normalmente embora não tenha recebido as mensagens antigas que era para eu ter recebido ou qualquer coisa que não seja a mensagem que ela mandou, me xingando carinhosamente.
part two - kinho, a_doméstica: cheguei em casa e lá vou eu pagar de fortinho descarregando tudo do taxi e carregando trocentas bolsas simultaneamente com as caixas de leite e tudo. yo. depois fui descansar, certo? errado. hora de colocar a faixinha na cabeça, vestir uma camisa de vereador - exatamente - das eleições anteriores e um short vagabundo comprado no camelô mais próximo para adentrar de corpo e alma em um cubículo a.k.a. dispensa para guardar as comprinhas, que ficam mais caras a cada mês. claro que seria pedir demais que estivesse tudo limpo e vazio, logo lá vamos nós arrastar caixa de ferramentas e todas aquelas coisas não-comestíveis que não deveriam estar, mas estavam. enfim, com o auxílio de uma simpática vassoura terminamos o servicinho sujo. empilha as conservas, separa tudo que vai pra geladeira, descobre o saco de farinha de trigo está com um furo... e qual a minha surpresa em notar duas baratas me observando. já mencionei que eu não gosto de baratas? pois é. e não tem qualquer relação com o fato de elas serem irritantes, nojentas, chatas e fingidas. sim, fingidas. podem perceber que quando você dá uma chinelada elas, muito falsas, se fingem de mortas e começam a correr quando você se afasta. fato. isso quando não voam, claro. então, voltando, eu não gosto de baratas porque elas sempre aparecem de surpresa nos locais mais inusitados. e isso vale em dobro para baratas voadoras. tudo bem, não dei confiança. até tentei acertá-las com uma latinha de leite em pó, mas as bandidas se esconderam sincronizadamente em um compartimento secreto e eu não tive maiores notícias. baratas 1 x 0 kinho.
part three - kinho, o_ajudante de pedreiro: pronto. quando tudo ficou aparentemente arrumado e organizado, resolvi ir para o computador escrever. tudo aparentemente normal até que, de repente, ouço batidas. tudo bem, atualmente isso é mais do que "natural" - pensei. continuei digitando e qual foi a minha surpresa ao ver um buraco se abrindo no meio da parede e o concreto caindo lentamente ao som de dashboard confessional em cima da mesa do computador, espalhando entulho pelo quarto a fora, tudo, como dito, lentamente. praticamente uma pakita correndo em câmera lenta ao encontro da xuxa, com um vestido esvoaçante, balançando os cabelos encharcados de loiro intenso. odeio isso. é impressão minha ou esse tipo de coisa só acontece comigo? porque, não, eu não conheço mais ninguém que tenha um quarto na moderna decoração queijo suíço, sabe? porque, sim, eu já possuía um buraco na parede do banheiro, caso você não se lembre. enfim, quarto em obras. e lá vamos nós arrastar os móveis e forrar jornal velho no chão e buscar água para o cimento e arrumar a massa corrida... tudo numa confraternização com os pedreiros super preguiçosos que aparentemente acham que você é o_playboyzinho-pedreiro-poser-wannabe e olham pra você com a mesma cara que uma comunidade de escola de samba deve olhar para uma gringa que apareceu para fazer teste para passista.
o dia também contou com a participação inusitada de homens barrigudos, com as barbas por fazer, trajando aqueles uniformes de cores berrantes, ou seja, os contratados da prefeitura, porém, não, eu não vou comentar a respeito da versão carpinteiro etecétera e tal. fim.
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