Não ganhei tchauzinho nesta sexta-feira, mas ganhei outras coisas que fizeram com que eu me sentisse contente e querido! ;o)

Não que eu seja O carente ou esteja em crise afetiva afinal eu nunca fui disso, pelo contrário. Dinheiro é imprescindível, sempre achei, embora não acreditasse que fosse sinônimo de demonstração afetiva já que, com exceção de minha querida avózinha, ninguém nunca me deu dinheiro enrolado em papel de presente nas datas comemorativas e isso me fez entender que as pequenas coisas podem até ser as melhores e mais importantes do que dinheiro ou coisas luxuosas.

Meu aniversário, por exemplo, entre diversas coisas, ganhei uma plaquinha branca com o símbolo japonês da paz. Seria um ótimo presente se eu não levasse em consideração quem estava dando o presente e a mensagem que estava querendo passar com aquele ato. Ser grande, pequeno, bonito, feio... nunca foi uma coisa que eu me preocupasse em olhar, o que eu ligava era quem estava dando o presente e como estava dando - claro que podia ser dado de coração, mas se não fosse a minha cara, como uma camisa polo vermelha que me deram, não tem jeito de eu gostar... hahahaha... - sempre foi assim. E, por eu não ser uma pessoa muito convencional sempre adorei coisas que a maioria das pessoas achavam bregas, tolas, assustadoras ou ainda "sem graça". Algumas coisas grandes são ótimas e fazem alguns olhos saltarem para fora, mas o que eu digo é que tem coisas grandes que não chegam as suas mãos com 1/3 da sinceridade, carinho e amizade que algumas coisas chegam - e essas coisas não são necessariamente coisas pequenas - e para mim isso que é realmente importante.

Nada melhor do que você chegar em casa em uma sexta-feira após ter enfrentado um ônibus com uma mulher doida sentada ao seu lado que de minuto em minuto ficava te perguntando: "Quer um biscoitinho?" e encontrar uma carta da Lorena, uma friend dos tempos do extinto ginásio que, mesmo sem ter contato diário, continua mantendo um forte laço e lembrando com carinho de você mesmo que suas vidas encontrem-se totalmente paralelas atualmente. Ou então checar o seu e-mail e ver isso aqui ó:


Hey Human! Clica na figura!

Sem contar que ainda vão ter mais novidades e presentinhos dessa moça que eu ainda não vou comentar, fora a empreitada que eu vou ajudá-la. Huuuummmm... já estou gostando! Sinceridade é outra coisa, viu? Hey! Já disse que adorei esse fanart, pois é, eu adorei. E, junto com uma outra imagem foda que ele me mandou, ficaria ótima em Kinhosfera! :o)))

Talvez eu esteja com sono, mas sei lá, sabe quando você MUST fazer uma limpeza na sua vida e ficar somente com as coisas que valem a pena. Não que tenha uma fórmula pré-pronta ou coisa do tipo, pois se tivesse seria algo para indicar se você precisa disso. Por exemplo:

Faça uma lista de grandes amigos.
Quem você mais via a dez anos anos atrás?
Quantos você ainda vê todos os dias?
Quantos você já não encontra mais?
Faça uma lista dos sonhos que tinha.
Quantos você desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados para sempre?
Quantos você conseguiu preservar?
Onde você ainda se reconhece?
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje você é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos jogou fora...
Quantos mistérios você sondava?
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava...
Hoje são bobos! Ninguém quer saber.
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo...
Era o melhor que havia em você!
Quantas canções que você não cantava?
Hoje assobia para sobreviver!
Quantas pessoas você amava...
Hoje você apenas acredita que amam você.

Ou não. E no final das contas finalmente terminei de responder a carta da Bia que ficou tão pesada que as mulheres do correio estavam até desacostumadas de postar uma carta "social" assim. Aliás, eu já não aparecia no correio por um bom tempo e como eu conheço todo mundo por lá, foi um tal de "Nossa! Como você está diferente... blá blá blá". Acho que eu deveria ter perguntado se esse "estar diferente" era estar melhor ou pior! :oP

Kinho Dickinson