Não é que seja uma implicância minha ou uma disputa só porque as coisas que me agradam encontram-se na Inglaterra. Sempre adorei o sotaque britânico - isso é fato - e nunca fui fã do sotaque americano, até porque se eu quisesse ver alguém falando world puxando a letra R caipirescamente eu iria para o interior de SP observar as pessoas falando Porlta, mas até aí isso não influi muito nesse post. O que eu mais abomino no comportamento americano é a necessidade que eles tem da autoafirmação de seu controle e a maneira exarcebada com que mostram tudo isso. "É 8 ou 80!" Ou nem esquentam ou criam uma tempestade em copo d'água a là Bruxas de Salém. Por que estou dizendo isso? É que eu encontrei um coleguinha esses dias que eu já não via a algum tempo e discussões - saudáveis - sobre esses temas são inevitáveis. Ele é Mórmon e essa ceita - ou seja lá o que for - é um dos exemplos de comportamento (?) americano que e não suporto.

Não satisfeitos com a Bíblia dos católicos e protestantes onde o centro das atenções é Israel (povo que de bobos não tem nem a glande que jogam fora e já tomaram para si o rótulo de escolhidos), tiveram que "criar" (?) uma espécie de livro sagrado para afirmarem que Deus mandou um profeta para as Américas. Claro! Como eles poderiam permitir que somente Israel estivesse rumo ao HExAVEN? E eis que aparece Joseph Smith para acabar com tudo isso e espalhar as palavras de Deus, igualzinho ao Matheus e sua turma, nas terras americanas garantindo a ida do Tio Sam para o Éden como o povo escolhido. Não é lindo? Isso sem mencionar os missionários que vem para o Brasil. Todos tão branquinhos, tão simpáticos, tão americanos que não precisam nem se esforçar para conseguir fiéis, basta falar algumas palavrinhas em inglês para os mais "humildes" cairem de amores e estarem semanalmente em sua igreja fazendo possíveis planos para serem missionários nos EUA. Fé? Espiritualidade? Instituição? Família? Não. Linguagem. Viagens. Contatos. Dinheiro. Estados Unidos.

By the way, fui convidado pelo Leandro para fazer "MBA" por lá. Por falar nisso, tenho que escrever para o Jason - um missionário de Utah que ficou coleguinha meu e virou fã da Sandy - pois ele já está quase indo embora e eu perdi totalmente o contato com ele depois que o coitado foi para Volta Redonda e você sabe como é né? Contatos no exterior são sempre importantes. E também fui convidado para ir para Campinas no final do ano. Atenção Carol, Eddy, Sandy e Junior! Aguardem-me.

Kinho Dickinson