A onda do RPG está de volta e desta vez eu não vou pegar carona, jacaré, caixote ou seja lá qual for a expressão - que varia a cada Estado brasileiro - simplesmente porque eu não estou afim de aturar fofoquinhas imbecís, complôzinhos idiotas e muito menos ficar preso como um ramster em um espaço mínimo batendo ponto todo final de semana com um bando de amigos da onça. O que é estranho já que, de acordo com as más línguas, a onça sou eu e eles não são meus amigos. Semana RPG.
Um coleguinha que que está dentro desse mar e essa semana devia estar pensando que meu quarto fosse uma espécie de alberg tantos são os dias que ele passou as tardes aqui, aproveitando-se das minhas queridas VHS's dos Cavaleiros do Zodíaco, é o Thiaguinho que se acha a reencarnação do Kurt Cobain - provavelmente para zoar com a minha cara. Tudo legal, não estou reclamando. Diversão, frio, metal, grunge e nem sombra de gente indesejada que adora uma fofoca, mas precisava levar as fitas emprestadas? Antes os CDzinhos fodinhas dele estavam comigo. ESTAVAM. Sinto que as fitas voltarão para minhas mãos logo logo.
Voltando ao RPG, ele está escrevendo um sistema com o Schuabb - outro coleguinha - e me chamou para dar um help. É sobre ninjas. Já começa por aí! Você acha que eu vou ajudar a escrever um sistema de RPG Futurístico? Não faz o meu gênero! Se eu posso fugir da realidade e escrever sobre Elfos e outras raças realmente interessantes você acha que eu eu vou escrever sobre um bando de humanos estúpidos que se entopem de roupas e saem pelas sombras dando saltinhos e jogando estrelinhas nas pessoas? "Me inclua fora dessa!"
Mas não custa dar uma ajeitada na história dele que acaba com qualquer possibilidade de interpretação já que as pessoas que se tornam ninjas são escolhidos pelos mestres dos clãs que tiram os bebês de suas famílias levando para o local de treinamento - ainda bebês. Além de ser uma papagaiada digna de novela mexicana, os pobres ninjinhas não terão personalidade e nem histórias variadas já que todos têm a mesma sina de serem raptados quando pequenos e serem treinados sem ao menos terem perguntado para a pobre criança se ela queria estar ali dando saltinhos ou se preferia ficar em casa tomando Nescau assistindo Digimon. Se tiver uma diferença será o tipo de arma que ele vai escolher e eu sinceramente não vou gostar de montar uma personalidade para minha personagem baseado se ele gosta de espada, adaga ou seja lá o que for. Não mesmo! Muito menos aceitar uma marca esdrúxula de nascimento! Acho que vamos ter que começar do zero.
Isso leva muito tempo para ser concluído, mas já dei uma ajuda adiantando a escolha do nome das divindades. Eu estava divinamente inspirado aquele dia e saiu algumas obras primas como: Arutuf, Etnacirbaf, Lavanrac e Aiug. Só espero que eles não resolvam ler aquilo de trás para frente e resolverem me processar por plágio tendo em vista que eu não coloquei os créditos para a Cafeteira Futura, para o fabricante de uma xícara que ali se encontrava e muito menos para a camisa do carnaval passado que estava na área de serviço ou ainda para o Guia de vampiros.
Kinho Dickinson
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