Uma pergunta: só por que a menina lá matou os pais por causa de uma pica e/ou alguns milhares de reais eu tenho que me dar o trabalho de ficar desenvolvendo teses e posts intelectuais para ficar "expressando a minha inexorabilidade diante desses inimagináveis acontecimentos que acercam os dias atuais e culminam com a perda dos valores familiares que compõem a estrutura vital de uma sociedade e consequentemente da vida humana elevando de uma forma regressiva os homens e colocando em dúvida a sua já tão questionada "racionalidade"? Ah! Não força vai. Matou? Matou. Se fudeu? Se fudeu. E eu com isso?
Se é para falar de morte vamos falar da minha tia! Hahaha... eu não contei?! Nossa! Eu tenho que contar, afinal, isso aqui é o meu diarinho, certo? Certíssimo. E não é que uma de minhas tias paternas morreu por pura e espontânea pressão domingo passado?
Lembro que no sábado comentaram comigo que ela havia sido baleada por policiais aí logo imaginei a mulher comentendo altos crimes, mas fiquei quieto, depois fiquei sabendo que eram bandidos, imaginei a mulher em uma boca de fumo dando calote nos "rapazes" e correndo, sendo jurada de morte e perseguida por uma nuvem de calibres variados. Mas eu também fiquei quieto, afinal, o meu "Ah é? Já posso usar o telefone?" utilizado como resposta quando avisado sobre o baleamento rendeu muitas críticas e as hipóteses de que o meu coração virou um cubo de gelo voltaram. Voltaram?! Desde quando elas tinham ido embora para "voltarem"? Na verdade estamos evoluindo afinal na semana passada nem coração eu tinha. Agora eu me pergunto: será que o "nada" pode se condensar? Ou seria se solidificar? Esqueçam, eu não vou pegar um livro de Biologia.
Mesmo sem eu saber qual o motivo dos "balaços" a esta altura do campeonato, fiquei sabendo por alto que ela estava fora de perigo, e depois de uma noite telefonal acordo com um movimento mostro de pessoas por aqui. E como eu ADORO pessoas já sentiu como foi a minha tarde, certo? Claro que eu me recusei em descer, mas se a montanha não vai a Maomé, Maomé vai a montanha e algumas unidades de Maomés subiram a montanha e chegaram aqui para avisar que a baleada sofreu um upgrade e virou falecida. Estranhei que não tinha ninguém chorando - depois EU sou o coração gelado, né? - ninguém sofrendo, nenhum esboço do tipo "que pena". Não sei se fui eu quem acordou tarde demais e perdi todo o espetáculo ou se não existiu um espetáculo, só sei que quando eu acordei recebi os recado de que perguntaram por mim. Rá, claro que teve espetáculo! Meu tiA havia questionado a minha ausência, o vereador - o que ele veio fazer aqui??!! - idem e até a mulher do meu primo, filho da difunta, perguntou onde estava o cabeludinho bonito. Será que esse sou eu ou o excesso dentário - se é que você me entende - da mulher acarretou em uma deficiência visual? Enfim... vazava gente pelo bueiro e até uma menina que estudou comigo da 6ª à 8ª séries apareceu aqui do nada e parece que veio só para falar Nossa! Como você está diferente!!!" a julgar que ela só disse isso e foi embora. Apropósito, até agora não fiquei sabendo se isso de diferente foi bom ou ruim. Na época de colégio lembro que ela me achava bonito (!!!) e não perdia uma oportunidade para dizer que eu dançava bem (!!!!!!!!) - isso pq eu dei 2 passinhos de valsa com ela em uma paradinha que teve lá - e, seguindo um raciocínio lógico, ser diferente disso é estar um bagulho e dançar como o Chico Xavier, right? Vou tentar não pensar neste "diferente".
Retiraram-me educadamente do meu quarto para eu "fazer sala" mas eu fui salvo pelo gongo pois todos haviam evacuado O recinto, com exceção da neta da minha tia, a protagonista da única cena- digna de um longa - de saudades da difunta que eu presenciei, que chorava por que viu o casaco da dita cuja furado de balas em cima da cama... hahahahahahaha... quem diabos deixou o casaco ali??!! Juro que não fui eu. Eu disse digna de um longa? Foi uma esquete, na verdade: ela derramou duas lágrimas e foi pular corda(!!!) e depois o sem coração sou eu, claro.
Moral da história? Quando algum parente seu for baleado, fique a madrugada toda com ele no telefone que você irá acordar tarde no dia seguinte e isso vai ser uma ótima desculpa para que você não tenha que se fazer de triste quando não estiver e nem pagar micos do tipo "E aí? Tudo bem?!" na frente de todo mundo numa tentativa de "fazer sala" quando todos sentem (?) a falta de um ente querido.
E por falar nele, quero dizer que a discussão sobre vestuário aconteceu. Claro! Paulistas/paulistanos tem que parar de serem complicados e compreender que CAMISETAS são aquelas sem mangas, com duas tirinhas, que CAMISAS podem ser de mangas curtas, - as básicas - ou de botões - as sociais - e PRINCIPALMENTE que REGATA tem a ver com barcos e não com roupas. :oP
Agora dêem lincença que eu vou ali assistir Garota Interrmpida, me identificar, ouvir comparações posteriores e ficar a little bit more bad... sozinho. E chega que é só você descer alguns posts que você vai achar um mini post sobre o dito cujo. "E embora você não saiba, está magoando todos ao seu redor..." Pessoas mortas não conseguem cometer suicídios, I know. ):
Kinho Dickinson
Se é para falar de morte vamos falar da minha tia! Hahaha... eu não contei?! Nossa! Eu tenho que contar, afinal, isso aqui é o meu diarinho, certo? Certíssimo. E não é que uma de minhas tias paternas morreu por pura e espontânea pressão domingo passado?
Lembro que no sábado comentaram comigo que ela havia sido baleada por policiais aí logo imaginei a mulher comentendo altos crimes, mas fiquei quieto, depois fiquei sabendo que eram bandidos, imaginei a mulher em uma boca de fumo dando calote nos "rapazes" e correndo, sendo jurada de morte e perseguida por uma nuvem de calibres variados. Mas eu também fiquei quieto, afinal, o meu "Ah é? Já posso usar o telefone?" utilizado como resposta quando avisado sobre o baleamento rendeu muitas críticas e as hipóteses de que o meu coração virou um cubo de gelo voltaram. Voltaram?! Desde quando elas tinham ido embora para "voltarem"? Na verdade estamos evoluindo afinal na semana passada nem coração eu tinha. Agora eu me pergunto: será que o "nada" pode se condensar? Ou seria se solidificar? Esqueçam, eu não vou pegar um livro de Biologia.
Mesmo sem eu saber qual o motivo dos "balaços" a esta altura do campeonato, fiquei sabendo por alto que ela estava fora de perigo, e depois de uma noite telefonal acordo com um movimento mostro de pessoas por aqui. E como eu ADORO pessoas já sentiu como foi a minha tarde, certo? Claro que eu me recusei em descer, mas se a montanha não vai a Maomé, Maomé vai a montanha e algumas unidades de Maomés subiram a montanha e chegaram aqui para avisar que a baleada sofreu um upgrade e virou falecida. Estranhei que não tinha ninguém chorando - depois EU sou o coração gelado, né? - ninguém sofrendo, nenhum esboço do tipo "que pena". Não sei se fui eu quem acordou tarde demais e perdi todo o espetáculo ou se não existiu um espetáculo, só sei que quando eu acordei recebi os recado de que perguntaram por mim. Rá, claro que teve espetáculo! Meu tiA havia questionado a minha ausência, o vereador - o que ele veio fazer aqui??!! - idem e até a mulher do meu primo, filho da difunta, perguntou onde estava o cabeludinho bonito. Será que esse sou eu ou o excesso dentário - se é que você me entende - da mulher acarretou em uma deficiência visual? Enfim... vazava gente pelo bueiro e até uma menina que estudou comigo da 6ª à 8ª séries apareceu aqui do nada e parece que veio só para falar Nossa! Como você está diferente!!!" a julgar que ela só disse isso e foi embora. Apropósito, até agora não fiquei sabendo se isso de diferente foi bom ou ruim. Na época de colégio lembro que ela me achava bonito (!!!) e não perdia uma oportunidade para dizer que eu dançava bem (!!!!!!!!) - isso pq eu dei 2 passinhos de valsa com ela em uma paradinha que teve lá - e, seguindo um raciocínio lógico, ser diferente disso é estar um bagulho e dançar como o Chico Xavier, right? Vou tentar não pensar neste "diferente".
Retiraram-me educadamente do meu quarto para eu "fazer sala" mas eu fui salvo pelo gongo pois todos haviam evacuado O recinto, com exceção da neta da minha tia, a protagonista da única cena- digna de um longa - de saudades da difunta que eu presenciei, que chorava por que viu o casaco da dita cuja furado de balas em cima da cama... hahahahahahaha... quem diabos deixou o casaco ali??!! Juro que não fui eu. Eu disse digna de um longa? Foi uma esquete, na verdade: ela derramou duas lágrimas e foi pular corda(!!!) e depois o sem coração sou eu, claro.
Moral da história? Quando algum parente seu for baleado, fique a madrugada toda com ele no telefone que você irá acordar tarde no dia seguinte e isso vai ser uma ótima desculpa para que você não tenha que se fazer de triste quando não estiver e nem pagar micos do tipo "E aí? Tudo bem?!" na frente de todo mundo numa tentativa de "fazer sala" quando todos sentem (?) a falta de um ente querido.
E por falar nele, quero dizer que a discussão sobre vestuário aconteceu. Claro! Paulistas/paulistanos tem que parar de serem complicados e compreender que CAMISETAS são aquelas sem mangas, com duas tirinhas, que CAMISAS podem ser de mangas curtas, - as básicas - ou de botões - as sociais - e PRINCIPALMENTE que REGATA tem a ver com barcos e não com roupas. :oP
Agora dêem lincença que eu vou ali assistir Garota Interrmpida, me identificar, ouvir comparações posteriores e ficar a little bit more bad... sozinho. E chega que é só você descer alguns posts que você vai achar um mini post sobre o dito cujo. "E embora você não saiba, está magoando todos ao seu redor..." Pessoas mortas não conseguem cometer suicídios, I know. ):
Kinho Dickinson
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