December 06, 2003

o CoRtIçO_

Ok, se não bastasse eu residir em um local de cor amarelo-vômito, agora eu já encontro buracos suficientes para dizer que eu resido em uma interpretação pós-moderna de queijo-suíço desenvolvida pelas escravas lésbicas da Mãe Joana do Alto Zâmbia. Não é fenonemal? Meu grande divertimento agora é produzir ecos em cômodos atualmente vazios no que tange mobília ou organização, desviar de cimento, poeira, uma variedade de coisas, sem contar, é claro, a sonoridade do ambiente. Você dorme embalado por marretadas, acorda ao som daquelas coisas que cortam azulejo... uma beleza. Ir ao banheiro então é uma aventura só, que vem me aborrecendo profundamente diga-se de passagem.

Primeiro que o MEU banheiro se tornou um latifúndio improdutivo onde o movimento do MSB - Movimento dos Sem Banheiro, caso não tenha entendido a piadinha sem graça - faz fila frente a porta do meu quarto para usar o dito cujo transformando o pobre numa espécie de filial da lagoa dos patos, ou coisa parecida. Não é nem questão de oh-meu-deus-como-eu-sou-anti-social-e-individualista mas, sinceramente, eu não vejo a menor graça em ter que ficar vigiando se a minha toalha, sabonete e produtos de higiene pessoal em geral vão ser utilizados por pessoas sem noção que não tem a menor de decência em se preocupar em trazer o deles. Segundo que agora, eu tenho que encontrar horários estratégicos para a utilização do local porque, sim, o vidro do basculante não está mais no local que deveria estar há séculos, então o sinal/sinaleira/farol – note que kinho dickinson também é diversidade cultural - só fica verde quando os pedreiros resolvem almoçar ou quando o expediente acaba. Apropósito, mencionei que eles bebem mais água que camelos? Eles bebem.

Se continuar assim não vou estranhar nada se a Rita Baiana aparecer por aqui de mãos dadas com o José Rainha querendo tomar banho, sabe?


"Swing, Swing" - The All-American Rejects

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