tHe pOwEr Of LoVe_
Filmes, filmes e filmes. Atualmente queridos companheiros e incríveis aliados no combate ao tédio. Do fantasma à atendente de telemarketing. Da tribo de adolescentes posers à bola de volleyball perdida no meio do Pacífico Norte - ou seria Sul? De tudo um pouco. Aliás, esqueci de comentar por aqui que o Wilson é a melhor coisa do Náufrago e se você parar para observar, quem na verdade beija a Demi Moore é a Whoopie Goldberg - já que o Patrick Swayze não passa de um fantasma. Em todo caso, concordo que a cena na íntegra iria ser um pouco forte. Bom, o que importa é que daqui a pouco começa mais um filme. E tenho que registrar que outro dia o Intercine acertou. Sério. Ao contrário do Corujão, que mesmo de abertura nova consegue estragar tudo colocando aquele cara feioso - que exibia os pentelhos para quem quisesse ver - caindo do alto de um prédio através de efeitos precários, terminando morto no chão; de bunda pra cima, todo ensanguentado. Disgusting. Pior ainda sou eu usando ponto e vírgula, mas você releva. Enfim, acertou porque passou um filme certo na hora certa. Aquela velha formula mágica da mocinha que se apaixona pelo rapaz rico, tendo de cenário uma pacata cidade do interior de um lugar qualquer dos Estados Unidos e tra la la. Praticamente um remake de "Meu Primeiro Amor" batido no liquidificador com pitadas de "A Cura", "O Casamento do Meu Melhor Amigo", etecétera e tal. Tudo isso até que a infeliz resolve soltar algo como: "some people live their whole lives and never fall in love. I lived my life. I fell in love."
Pode ser fofo, legal, engraçadinho, agradável e contagiante, mas amor só fica bonito nas telas, telinhas e telonas - e nas letras de música, obviamente. E é impressão minha ou a maioria das pessoas assimilam vida com essa palavrinha dúbia que é "amor"? Como se amar fosse tudo na vida e todos os seres humanos fossem predestinados a se apaixonar, claro. Agora é a parte da história que você vai dizer que uma vida sem amor é uma vida triste. Não concordo nem discordo, mas observe que é por causa de extremos que há essa "corrida do ouro" versão Dia dos Namorados. E se você não captou a mensagem, vamos voltar um pouquinho e trocar de filme para ouvir mais uma vez o que aquele mesmo fantasma dizia: que muita gente diz "eu te amo" sem querer dizer nada. E isso é verdade.
Não é questão de formular visões céticas ou qualquer coisa que o valha, mas eu acho toda essa lenga-lenga ao redor desse assunto muito nonsense, contraditória e, principalmente, utópica. E olha que eu não precisei dizer que tudo isso é inexistente, já que os próprios apaixonados afirmam isso. Duvida? Há pouco tempo atrás a Vaca Amarela ainda gostava muito do Boi da Cara Preta. Muito apaixonada, ela espalhava para os quatro cantos do mundo que ela o amava com todas as forças da sua alma, com todo o ar do seu pulmão esquerdo, que o amor que ela sentia por ele duraria para sempre porque nada pode ser maior e melhor e... enfim, toda aquela papagaiada de sempre. Ninguém duvidava dos sentimentos dela, mas com o tempo a relação foi se desgastando e ela descobriu que, mesmo não sendo preconceituosa, preto não combinava com amarelo. Infelizmente os dois rompem um relacionamento lindo até que, um belo dia, a mesma Vaca Amarela encontra em um forró nos confins do Amazonas - note que eu poderia citar Acre, mas aí muitas pessoas iriam pensar que é um exemplo verídico ou subliminar e isso não iria dar certo, até porque eu ainda não fundamentei a minha teoria de que não existe vida no Estado - encontra o Boi Bumbá. Passinhos pra lá, passinhos pra cá e a Vaca, pra lá de Bagdá, se entrega completamente a esse affair e o resto da história vocês já podem imaginar: ela encontrou o novo amor da sua vida da última semana, negando a história com o Boi da Cara Preta, que passa a ser um erro e que na verdade ele não era o amor dela. E assim continua o ciclo da vida - note que agora ficou aquele ar de oi-o-macaco-velho-de-O-Rei-Leão-vai-aparecer-a-qualquer-momento. (...) Lenda por lenda, até o ET de Varginha é mais coerente.
"The Loneliest Person I know" - Splender
Filmes, filmes e filmes. Atualmente queridos companheiros e incríveis aliados no combate ao tédio. Do fantasma à atendente de telemarketing. Da tribo de adolescentes posers à bola de volleyball perdida no meio do Pacífico Norte - ou seria Sul? De tudo um pouco. Aliás, esqueci de comentar por aqui que o Wilson é a melhor coisa do Náufrago e se você parar para observar, quem na verdade beija a Demi Moore é a Whoopie Goldberg - já que o Patrick Swayze não passa de um fantasma. Em todo caso, concordo que a cena na íntegra iria ser um pouco forte. Bom, o que importa é que daqui a pouco começa mais um filme. E tenho que registrar que outro dia o Intercine acertou. Sério. Ao contrário do Corujão, que mesmo de abertura nova consegue estragar tudo colocando aquele cara feioso - que exibia os pentelhos para quem quisesse ver - caindo do alto de um prédio através de efeitos precários, terminando morto no chão; de bunda pra cima, todo ensanguentado. Disgusting. Pior ainda sou eu usando ponto e vírgula, mas você releva. Enfim, acertou porque passou um filme certo na hora certa. Aquela velha formula mágica da mocinha que se apaixona pelo rapaz rico, tendo de cenário uma pacata cidade do interior de um lugar qualquer dos Estados Unidos e tra la la. Praticamente um remake de "Meu Primeiro Amor" batido no liquidificador com pitadas de "A Cura", "O Casamento do Meu Melhor Amigo", etecétera e tal. Tudo isso até que a infeliz resolve soltar algo como: "some people live their whole lives and never fall in love. I lived my life. I fell in love."
Pode ser fofo, legal, engraçadinho, agradável e contagiante, mas amor só fica bonito nas telas, telinhas e telonas - e nas letras de música, obviamente. E é impressão minha ou a maioria das pessoas assimilam vida com essa palavrinha dúbia que é "amor"? Como se amar fosse tudo na vida e todos os seres humanos fossem predestinados a se apaixonar, claro. Agora é a parte da história que você vai dizer que uma vida sem amor é uma vida triste. Não concordo nem discordo, mas observe que é por causa de extremos que há essa "corrida do ouro" versão Dia dos Namorados. E se você não captou a mensagem, vamos voltar um pouquinho e trocar de filme para ouvir mais uma vez o que aquele mesmo fantasma dizia: que muita gente diz "eu te amo" sem querer dizer nada. E isso é verdade.
Não é questão de formular visões céticas ou qualquer coisa que o valha, mas eu acho toda essa lenga-lenga ao redor desse assunto muito nonsense, contraditória e, principalmente, utópica. E olha que eu não precisei dizer que tudo isso é inexistente, já que os próprios apaixonados afirmam isso. Duvida? Há pouco tempo atrás a Vaca Amarela ainda gostava muito do Boi da Cara Preta. Muito apaixonada, ela espalhava para os quatro cantos do mundo que ela o amava com todas as forças da sua alma, com todo o ar do seu pulmão esquerdo, que o amor que ela sentia por ele duraria para sempre porque nada pode ser maior e melhor e... enfim, toda aquela papagaiada de sempre. Ninguém duvidava dos sentimentos dela, mas com o tempo a relação foi se desgastando e ela descobriu que, mesmo não sendo preconceituosa, preto não combinava com amarelo. Infelizmente os dois rompem um relacionamento lindo até que, um belo dia, a mesma Vaca Amarela encontra em um forró nos confins do Amazonas - note que eu poderia citar Acre, mas aí muitas pessoas iriam pensar que é um exemplo verídico ou subliminar e isso não iria dar certo, até porque eu ainda não fundamentei a minha teoria de que não existe vida no Estado - encontra o Boi Bumbá. Passinhos pra lá, passinhos pra cá e a Vaca, pra lá de Bagdá, se entrega completamente a esse affair e o resto da história vocês já podem imaginar: ela encontrou o novo amor da sua vida da última semana, negando a história com o Boi da Cara Preta, que passa a ser um erro e que na verdade ele não era o amor dela. E assim continua o ciclo da vida - note que agora ficou aquele ar de oi-o-macaco-velho-de-O-Rei-Leão-vai-aparecer-a-qualquer-momento. (...) Lenda por lenda, até o ET de Varginha é mais coerente.

0 Comments:
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home