February 22, 2003

bYe ByE AnDrÔmEdA...

E agora eu decidi que vou escrever as cegas - literalmente - e vamos ver no que dá...

Os dias natalinos deste PC estão prestes a acabar e o monitor que adora bancar o pisca-pisca de árvore de natal irá, juntamente com todo o resto, mudar de endereço e alegrar outra casa. Por mais que o Andrômeda não seja A máquina ele atende minhas necessidades e... tá!... não atende porcaria nenhuma mas ele já está aqui a bons 6 anos e praticamente virou um membro da família, portanto nada mais normal do que eu falar bem e defendê-lo - ainda que eu não faça isso com meus familiares - por mais que neste exato momento eu esteja escrevendo com ele de lado e quase fundindo os meus olhos para tentar ver se eu estou escrevendo no lugar certo ou escrevendo isso no meu browser, por exemplo. Sim, eu deitei o monitor porque eu não gosto muito de não conseguir ler as coisas que eu escrevo, sabe? Além de ser um bom passatempo nas tentativas de mexer corretamente com o mouse.

A tela varia entre o preto, o cinza, o perfeitamente normal e o estilo piscante-concorde, mas como eu disse, isso está prestes a acabar mesmo que isso implique em ter que montar todo um esquema novo, colocar todos os meus arquivos em outro "cérebro", provavelmente perder alguns, instalar tudo de novo, montar, arrumar, separar, organizar... mudar! E eu já disse que o "novo" geralmente não é bem recebido por mim?

Como eu sou maluco o suficiente, dei o pé no Kinho's Lab e lá fui eu enfrentar a Rua do Ouvidor , no centro do Rio, neste calor infernal somado ao meu humor costumeiro atrás do meu mais novo "companheiro inseparável" que já ganhou apelidos carinhosos como "Pokebola's Brain, por exemplo. Calor, gente, gritos, gente, correria, gente, brigas, gente... e se não é fácil para mim aturar coisas como esta estando sozinho, o que dirá andar com um mini bloco de Carnaval a tira-colo repleto de gente que não consegue passar despercebida no pior sentido da palavra, se é que você me entende, e que acima de tudo ADORA parar em TUDO QUE É LUGAR só porque viu a plaquinha Promoção. As vezes nem olha, mas entra assim mesmo só pelo costume ou porque viu uma coisa altamente dispensável e supérflua que toma uma importância vital quando os olhos registram a imagem. E, como não poderia deixar de ser, no meio de tudo isso e das piadinhas batidas e desnecessárias a respeito do meu gênio, comportamento, humor e similares ainda me deparo com os tipos mais estranhos e é claro que esse tipo de gente tem uma espécie de ligação magnética comigo.

Primeiro ela, a mulher-vestida-de-passista-de-escola-de-samba, que ficava na calçada da loja em que provavelmente estava trabalhando... sabamdo SAMBANDO! ... até que eu passo e ela me abre O sorriso dando um "bom dia". Ela gosta de cumprimentar os outros na rua ou fui o felizardo que passou por ali na hora e lugar errados? Levou uma gargalhada do meio da cara porque além de eu não ser uma pessoa muito discreta no que tange "esconder minhas opiniões", não era necessário ser graduado em Publicidade e Propaganda para ver que aquilo não era tão eficiente ou original. No mínimo ridículo, chama atenção, mas só seria eficaz se ela estivesse vendendo creme importado para varizes, por exemplo. Ela poderia ser o ANTES daqueles comerciais esdrúxulos e dublados porcamente...

O Segundo? O rapaz-com-a-caixa-de-engraxate-na-mão. Como se escreve engraxate? Atualmente eu ando escrevendo muitas coisas erradas, eu sei, mas acho que não sou só eu que ando confundindo as coisas, afinal, parar alguém no meio da rua chamando esse alguém de "AMIGO" segurando no braço desse alguém para pedir para engraxar os sapatos não é uma coisa muito normal, muito menos quando EU sou esse alguém e quando o meu "sapato" é um ALL STAR. E eu já disse que NÃO GOSTO DE CONTATOS? E isso vale, principalmente, para pessoas que eu nunca vi na vida e não faria a mínima questão de ver.

Para coroar a tarde, teve o velhinho no banheiro do restaurante onde eu, depois de assistir A cena de "alguém-que-descolou-o-endereço-daqui-lá-no-Google" comendo desastrosamente com os seus pauzinhos. Chego lá e vejo que só tem um espelho que já estava sendo "usado", logo, lá vamos nós esperar:

- "Só um instante meu jovem..."
- Aham.
- Na minha idade sabe como é, né? A gente não pode sair despenteado. Você não, você é novo... garotão,...não tem esses problemas... hehehe" (...)
- Pronto, terminei.
(...)

Impressão minha ou ele disse que eu ando despenteado? Sem contar que eu, muito esperto, quase fico preso dentro do local porque alguém sismou de colocar uma maçaneta um tanto quanto exótica e você sabe que eu não me dou muito bem com maçanetas exóticas. O ônibus da Itapemirim que o diga. Mas vamos esquecer essa empresa. E quando eu digo vamos eu refiro-me, principalmente, as pessoas que apontam e fazem comentários idiotas ao passar em frente a Rodoviária.

E dentre mortos, feridos e bronzeados estou aqui tentando decifrar o que eu estou escrevendo e SE eu estou escrevendo. Mas veja pelo lado bom, pelo menos o meu PC não queimou por inteiro como o de um conhecido que só sobrou o monitor que amanhã eu vou pedir emprestado para ficar usando até o computer novo chegar na terça-feira. Rá. E ainda olhando pelo lado bom, este computer já está vendido e os novos donos que se preocupem com o monitor porque eu já tenho preocupações suficientes.

"Adrenaline"- Gavin Rossdale
Kinho Dickinson

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