April 18, 2003

sEmAnA mAnCa...

Já estamos na Sexta-feira Santa e para você ter idéia e eu ainda não resolvi o que eu vou fazer por aqui. Pareço um representante do Barroco brasileiro e com os acontecimentos atuais aí mesmo que eu não sei o que eu farei.

Lembram do Rodrigo? Aquele que a algum tempo atrás tinha sido internado por problemas estomacais/intestinais/whatever. Liguei para ele a alguns dias atrás e fiquei sabendo que ele tinha se recuperado e que o motivo para a internação foi um "krep" com recheio de bacon e, ao que tudo indica, o porquinho tinha alguns problemas com bacterias, vermes e similares que fizeram mal para o nosso querido coleguinha. Enfim... papo vai... papo vem e eis que eu recebo um simpático convite para passar a semana santa em São Paulo. Yo! Na verdade não era para a cidade propriamente dita, era para algum lugar a 40 minutos de buzão da capital, segundo ele, numa universidade. A viagem trata-se de um congresso de Turismo onde diversos alunos do curso de turismo - duh - de diversas universidades do Brasil se encontrariam para assistir algumas palestras que provavelmente vão tratar de assuntos desconhecidos por mim mas que eu, claro, iria me infiltrar e bancar o estudante super desinteressado de turismo. Enfim, tudo muito bem, tudo muito bom, mas o que a paca aqui faz? Diz que não vai poder ir porque iria se enfiar em Angra dos Reis já que a carona para o "meio do sul do Brasil" foi descartada por motivos visíveis a olho nu. Não, eu não estou falando da carona de final de ano que, apropósito, também não deve rolar. :o)

Conclusão rápida? Desisti de Angra quando todos estavam no auge da animação e, mesmo que inconsientemente, acabei colaborando com a extinção do passeio. Ninguém mais vai, eu muito menos. Angra dos Reis + reunião para saber quem vai e quem fica + discussões a respeito de comida + discussão para saber o dia em que se vai voltar + muitas pessoas amontoadas em uma casa que eu nem sei onde fica localizada + Sol + praia + Sol + futebol + Sol + praia + dormir naquelas caminhas baixas que fica embaixo de outra cama + não dormir direito + Sol + praia + Sol + praia + Sol + cachoeira + Sol + Sol + Sol + praia... não é algo que me deixe muito animado ou com um sorriso rasgando a face de lado a lado, huh? Não voltei atrás quanto a carona para Floripa, nem sei se vão mais, acho que vão para Brasília e, claro, morri de remorso por não ter aceitado ir pra São Paulo. E o que fazer? Ligar pro Rodrigo, mais uma vez, e ficar sabendo que ele foi obrigado a desistir da viagem por motivos de trabalho e que ninguém iria. Great. E eu, provavelmente, vou passar a minha semana santa afundado em relatórios enquanto bato um belo papo com o Huck Finn.

Na verdade era isso mesmo que eu deveria fazer, maaaaaaaaaaaaaaaaaaas, fiquei sabendo pelo mesmo Rodrigo que vai ter uma rave que eu ainda não identifiquei se é da Beat, da B.I.T.C.H. ou de nenhuma dessas, mas o que importa é que vai ser no Wet´n Wild do Recreio - ali ainda é recreio né? grota funda? enfim... - e vai ser no domingo de páscoa e vai começar as 0h e terminar(?) lá pelas 8 da manhã de terça e vai ser lindo e eu quero ir e eu só vou se o Rodrigo for e eu vou chamar a Juliana e o Rodrigo acha que vai ter que trabalhar. Great 2. Vamos aguardar e ver porque eu não estou com a mínima vontade de ficar programando as coisas porque nada dá certo mesmo. Agora, por exemplo, está tendo a pseudo festinha de aniversário do Maresia. Sim, eu fui convidado. Não, eu não pretendo aparecer lá. E a minha páscoa? Sinceramente não sei. Ao menos o coelhinho da páscoa poderia lembrar de mim e trazer um ovo com uma boa surpresa dentro. Tá, a surpresa que eu quero não cabe dentro do ovo e não vai estar na páscoa porque eu, muito cool, acabei com a programaçãozinha caseira de uma semana nada santa e ninguém vem mais dormir aqui. Yo! E surpresa dentro do ovo me lembra Hipopó , aliás, vocês não conhecem o Hipopó , conhecem?



Hipopó é um hipopotamozinho bem simpático e fofo que veio de brinde em um ovo de páscoa da marca de mesmo nome que eu ganhei, se não me engano, na Páscoa passada. De lá pra cá ele virou mascotinho mesmo que fosse o menorzinho da turma e ficou bem conhecido assim como o Fred na Era Pré-Nelsiana. Hoje em dia Hipopó não se encontra mais aqui porque por mais que eu gostasse dele - e ainda gosto - eu fui ingrato com o menino e o dei de presente para uma pessoa bem fofa que gosta de tirar fotos com o rapaz para me deixar com saudades. Ele está na terra do seu ídolo nos esportes provavelmente se divertindo "as pampas" com seus amigos manezinhos para, mais tarde, se preparar para deixar o seu bigode crescer e virar dono de padaria. Tô com saudades, mas ele está sendo muito bem cuidado além de, provavelmente, nem se lembrar de mim. Btw, Hipopó é gente que faz(ia) e faz parte da família Kinhosfera. Duh!

Outros que não fazem parte dessa família mas também querem aparecer no melhor estilo "filma-eu-Galvão!" são os amiguinhos do Hipopó , Hipopó Surfistinha e Hipopó Boxeador.



Não, eles não são meus. Bem que eu tentei surrupiá-los mas é uma pena que eu não tenha talentos ladinos. Não que eu sirva para vítima, diga-se de passagem.

Estou eu voltando pra casa com o meu pseudo colega Seu Creysson - indêntico ou nem? - quando decidimos passar pelo pior lugar E mais escuro E mais perigoso E que parece um beco sem saída porque, ao que tudo indica, nós gostamos de viver perigosamente. Lá vamos nós com três tipinhos suspeitos que caminhavam alguns metros na nossa frente. Que tipo? Aparência típica de bandidinhos metidos a playboy com suas bermudinhas floridas - esse tipo de vestimenta me persegue ou é impressão? - a procura de algo. Não, não eram bandidinhos, mas pelo menos eu acertei que eles estavam a procura de algo.

Eles param. Justamente no pior lugar do caminho que eles poderiam parar, claro. Dois deles colocam as mãos dentro dos bolsos sincronizadamente enquanto o que mantinha a posição central coloca uma das mãos para trás. Todos já estavam parados, virados em nossa direção, sincronizadamente, enquanto eu, praticamente um personagem de filme de terror adolescente, continuo a minha caminhada olhando em slow motion decorando a cara de cada um enquanto pensava "serei assaltado pela primeira vez e vejam só que sorte, eu estou com meu celular!" Começo a andar mais devagar enquanto Creysson começa a se apressar para passar rápido(?) pelos indivíduos. Chegamos perto deles, parei bem na frente e ele começou a andar na minha direção e eu dando passinhos para trás. Não, eu não lembro de ter feito isso, mas Creysson jurou de pé junto que eu dei passinhos para trás, então, ou ele estava assustado demais ou eu fiquei com tanto medo de levarem o meu amado celular que comecei a ter movimentos musculares e ósseos involuntários. Fico com a primeira opção. Pois bem, muita ansiedade por pouca coisa. O rapaz abre a boca e ao invés de mostrar um caco de vidro que fosse me pergunta se eu tenho conhecimento de alguma boca por aquela região. Rá! Depois que disseram a que vieram relaxei e bati até papo e, muito filho da puta que sou, disse que não sabia de nada e la la la. Os rapazes eram bem simpáticos e eu, muito simpático, fiquei explicando onde eles até poderiam encontrar notícias a respeito do que eles estavam procurando e então eu fui embora imaginando que eu devo ter uma forte cara de drogado, afinal, "pô, aê, se o carinha não sabi ondi tem é porque não deve ser por aqui né?"

Acho que eu deveria ter oferecido o meu celular a eles.

"How Many Lights Do You See?" - Bright Eyes
Kinho Dickinson

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