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Por mais que você ache que eu sinta algum tipo de prazer em reclamar das coisas, algumas vezes eu tenho razão. Isso para ser modesto, claro, porque você sabe que eu sempre tenho razão. Ontem, por exemplo, tinha uma mulher berrando aqui perto. Aparentemente não apareceu ninguém para tirar o maldito microfone da mão da tal "crente", que a essa altura do campeonato parecia que estava gritando dentro do meu quarto, e o pior é que eu não sabia de onde vinha os grunhidos para, sei lá, tacar um balde d´água ou ligar o som e colocar "The Number of the Beast", para confrontar de maneira bem poser. Não é caso de ficar criticando a crença, religião ou qualquer-coisa-que-seja de terceiros, só acho uma falta de respeito tanto quanto ela acharia se uma tropa de Baianas aparecesse rodando descompassadamente, ao som de uma música tribal qualquer, na frente da residência dela. Isso sem contar, é claro, que as pessoas interessadas provavelmente deveriam estar bem próximas, logo não tem a necessidade de a cretina bancar a bezerra desmamada. Sem condições. Se esse tipo de assunto já enche o saco por si só, imagina quando toda essa demagogia hipócrita - pleonasmo? - se transforma em um grande espetáculo e a fé das pessoas mais um negócio rentável que movimenta inclusive o trio-elétrico que corre por aí anunciando, por exemplo, mais uma Sessão do Descarrego?
"Bigmouth Strikes Again" - Placebo
Por mais que você ache que eu sinta algum tipo de prazer em reclamar das coisas, algumas vezes eu tenho razão. Isso para ser modesto, claro, porque você sabe que eu sempre tenho razão. Ontem, por exemplo, tinha uma mulher berrando aqui perto. Aparentemente não apareceu ninguém para tirar o maldito microfone da mão da tal "crente", que a essa altura do campeonato parecia que estava gritando dentro do meu quarto, e o pior é que eu não sabia de onde vinha os grunhidos para, sei lá, tacar um balde d´água ou ligar o som e colocar "The Number of the Beast", para confrontar de maneira bem poser. Não é caso de ficar criticando a crença, religião ou qualquer-coisa-que-seja de terceiros, só acho uma falta de respeito tanto quanto ela acharia se uma tropa de Baianas aparecesse rodando descompassadamente, ao som de uma música tribal qualquer, na frente da residência dela. Isso sem contar, é claro, que as pessoas interessadas provavelmente deveriam estar bem próximas, logo não tem a necessidade de a cretina bancar a bezerra desmamada. Sem condições. Se esse tipo de assunto já enche o saco por si só, imagina quando toda essa demagogia hipócrita - pleonasmo? - se transforma em um grande espetáculo e a fé das pessoas mais um negócio rentável que movimenta inclusive o trio-elétrico que corre por aí anunciando, por exemplo, mais uma Sessão do Descarrego?

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