Te DeDiCo: AqUeLaS cArNaVaL_
Baladinhas no lugar de praias. DJs no lugar de trio-elétrico. Bois - sotaque francês para não rirem na frente do computador como eu, please - no lugar de colares havaianos. Talvez o mais difícil de se fazer um post retroativo é saber por onde começar. Principalmente quando você mata as saudades que você transformou em post, tem milhares de coisas legais para contar e, veja só, tenho que colocar uma semana dentro de um post. Melhor postar tudo isso de uma vez porque eu sei que deixar tudo isso pendurado no meu pescoço não seria uma coisa boa, principalmente porque dessa vez eu preciso registrar algo para mim, pois não tive coragem de reabrir o caderninho e escrever nele uma outra história por mais que os personagens fossem os mesmos. Claro que eu não vou contar tudo. Claro que eu vou sonegar informações preciosas. Claro que quem não participou de algumas cenas não vai entender muita coisa. Mas se não fosse assim, que graça iria ter? Eu sou chato. Só não venha me cobrar clareza e objetividade pois não sou eu que tenho uma intenção deliberada de criar dissertações só para criar uma imagem que eu nunca pensei que tivesse, é você que me taxa assim. Em todo caso, não creio que há mal algum em abrir um comentário sobre a Cintilante da She-ra só para fazer uma ponte com esmaltes para com isso criticar uma manicure ao invés de simplesmente xingar a pobre coitada diretamente. Bom, mas isso é questão de gosto e gosto é igual a olho mágico. No final das contas tudo isso é uma outra história que merece um post a parte porque críticas embasadas no nada sinceramente não me interessam. Ficou combinado assim? Então continue lendo.
Pois bem, tudo começou depois do turbilhão de crises existenciais, com aquela viagem cretina. Você tem que sair de casa cedo para não ficar preso no engarrafamento mas, graças ao G.R.E.S. São Clemente, você perde minutos preciosos em simples quinhentos metros de asfalto. Tudo bem, não são tão preciosos assim porque depois de um tempo você tem que ficar com a bunda plantada naquelas poltroninhas safadas da Novo Rio esperando duas horas, ali, parado, sem nenhum ar-condicionado, observando a fauna protuberante porque, sim, aparentemente todo mundo decide viajar ao mesmo tempo. Espera daqui, espera dali e eis que você consegue embarcar depois de muita espera. Sequer dormi no caminho porque, veja só, eu preferi ver "Armageddon"(?) e segundo que surgiu - juro que não sei de onde - a versão carioca-a-gente-somos-pobre-com-orgulho daquela família de "O Professor Aloprado" com pessoas gordas e felizes que riam por tudo, apertavam todos os botões possíveis e falavam - gritavam, na verdade - que estavam no meio dos "bacanas". Tudo isso no meio do caminho. Medo. Isso porque você não pôde compartilhar do odor fétido que surgiu do nada e dos protestos da tal família dizendo que seriam acusados de terem soltado suas flatulências por serem pobres. Bom, nem vou comentar sobre isso. Acho que eles só não se divertiram mais do que os alemães que também estavam ali felizes e contentes dançando a Ragatanga e, muito animados, davam comida para os filhotes da tal família, que obviamente tiveram que se infiltrar do meu lado só para quebrar a corrente de viajar com as pernas esticadas. Eu mereço.
Até aí nada mais aconteceu, você deve estar pensado. Grande erro. Atraso. De uma hora. Não entendi aquela "escala". Não entendi aquele lugar medonho. Não entendi porquê só tinha um orelhão. Não entendi aquela fila. Não entendi porquê o único orelhão não aceitava os meus cartões. Enfim, não entendi muitas coisas, mas acho que a Marina também não entendeu porquê eu liguei a cobrar no meio da chuva para avisar que eu iria demorar um pouco. Sorte que ela vai com a minha cara e sorte que a filha dela, ao contrário da sua namoradinha, é paciente e estava sentadinha no local marcado. Ou quase isso. Fofuras, fofuras e toda aquela história. Vamos telefonar? Vamos. E quem disse que o celular da Lica dava sinal? Só depois de muito contorcionismo, olhares e alguns comentários, conseguimos usar o tal celular, que nos brindou com uma bela notícia de que iríamos ganhar uma carona. Que bom, né? Em termos, eu diria, porque a carona só rolou depois de descobrir que a esquerda na verdade era a direita e tudo mais porque, sim, algumas pessoas não tem a menor noção de sentido e com isso a gente sobe e desce escada, eu pego chuva porque o casal citado anteriormente não pode molhar o cabelo e, depois de uma ameaça de receber tiro na cara, achamos o tal carro. Todo mundo indo para o mesmo local, claro. Talvez por isso o apelidinho tenha surgido naturalmente: albergue. Mas pode chamar de BBS, se quiser, porque ali todos os participantes são eliminados juntos, depois de uma semana. Ou não. Sem contar com as pessoinhas que apareciam para dar um oi ou para limpar a casa, como era o caso da gracinha da Iracema e o seu sorriso encantador, mas agora eu não tenho tempo para fazer gracinhas porque começou a chuviscar e depois de colocar a bagagem em um canto, falar com todo mundo e todas essas coisas de quem acaba de chegar, tivemos que correr para o ponto de ônibus porque ficamos sem carona. Hipo! Hipo! "Senhores passageiros, alguém tem uma bala aê?" Acho que as pessoas acharam que estávamos zoando, sabe? Bom, pelo menos conseguimos a tal bala e chegamos sãos e salvos no Atari.
Exatamente, Atari Club. Eu geralmente não colocaria o nome por aqui e me limitaria a escrever "baladinha" mas, veja, eu gosto de provocar. Principalmente quando se trata de um assunto que também renderia um post exclusivo, mas eu não quero falar sobre isso. Não agora. Toda aquela história de ser IN só porque alguém decidiu que é cool colocar seu all star, dizer que é alternativo e ir tirar fotos para pôr no seu fotolog e todo mundo resolveu fazer igual, sabe? Claro que sabe. Pode até não saber que existem pessoas que fazem esse tipo de coisa naturalmente assim como o Pinóquio - que sempre usou suspensórios independente de qualquer modinha internética - mas saiba também que nada é tão glamuroso quando você praticamente já faz parte do staff, conhece todo mundo, entra antes de abrir, sai quando está fechando, ajuda, atrapalha e até sabe sobre a vida da cozinheira, que é carioca, e tem aquele ar de rapper americana. Voltando ao assunto original, revi meus colegueenhas e tudo mais. Aquelas loca. Casa cheia. Muito trabalho e muitas bebidinhas. Pra variar, fotologgers deslumbrados daqui, câmeras dali, flashes acolá e "aiinnn você é o Kinho dos desenhinhos?! Eu visito teu flog e bla bla bla..." é completamente não-bom. Principalmente quando querem tirar fotos suas, te seguram contra sua vontade e seguem(!!!). Maria Clara Diniz perde. Só que, vai, todos somos muito simpáticos e atendemos todos os pedidos, mesmo tapando a cara. Não gosto desse tipo de coisa e talvez não goste de exposição e já que "faz parte do meu show", as pessoas deveriam respeitar certas regrinhas básicas. Tudo isso porque eu sou "elitista", "famosinho", "ando com pessoas conhecidas" e outras diversas acusações do gênero. Bite me, I´m famous. Bãããã. Quer saber? Vamos "causar" com ele, que ataca os inimigos e foi o dono das cenas e frases mais hilárias da noite. Vingança. Mwahaha. Quem não chora não mama e ele estava reclamando disso. Também tive uma conversa séria porque, sim, eu consigo fazer coisas do tipo, eu acho. Mesmo comparando com comida, claro. No final das contas, acho que rendeu alguma coisa. Ou não, afinal de contas She Never Sleeps. Enfim, todas as coisas que seres normais fazem nas famigeradas baladinhas.
Depois de tudo isso, nada mais natural do que um bom descanso, huh? E depois? Bom, programinhas caseiros com boa companhia são sempre agradáveis. E, adivinhe só, não é que eu comi o famigerado Yakissoba? Pois é. Todos festejaram por eu comer camarão, mas não foi dessa vez que eu provei café. Aliás, "que exótico tomar café". Melhor que isso só a boca de cinzeiro do Nico, que ficou amigo do Nelson, que continua cativando multidões. Só não tirou foto com o Atariscleuso, mas fica para uma próxima vez. Pois bem, fotos, pizzas e muitas piadinhas internas. Aquelas elitista. Sucesso! Mas, enfim, prossiga... Algumas pessoas resolvem sair enquanto eu fico deitado vendo Mulholland Drive com uma certa pessoa tuberculosa, sabe? Aliás, não-vendo porque, além de tudo, eu faço perguntas que não cabem. Mas que parecia babosa, parecia. Vou deitar. Pra quê? Pra acordar espirrando. Começo de epidemia. Quem se importa? Ninguém. Porque ninguém tem piedade e lá vamos ela e eu atrás de cigarrinhos. Que incoerente, huh? O point do pedaço era a tal da padaria e o mais legal é que a variedade de opções é tanta que tudo deve acabar muito rápido, pois não, não tem nada. Nem Marlboro Light Box, diga-se de passagem. Por isso fomos até um boteco e, meodeos, só homem barbudo, barrigudo, mal encarado e eles tocam forró e todo mundo olha pra cara da gente. Vai ver gostaram das minhas meias e aparentemente a pseudo-pegação não colou muito, vai saber. Todos se reuniram novamente. Nada melhor do que dançar Aicha depois de muito tempo e, claro, a nova sensação do pedaço: BJ Crosby e as melhores caretas ever. Várias performances de Hound Dog e Fools Fall In Love com o ele. Sensacional. De verdade. Arrepios de todos. A propósito, todo mundo se arrumando junto deixa tudo com um ar de camarim. Dançando na frente do espelho, claro. Trilhas sonoras mais variadas possíveis e os melhores passinhos sempre. Acessórios, acessórios. O que mais? "Balada", claro.
Como não estava me sentindo muito bem, até que fiquei paradinho. Pessoas sem bebidinhas não são as mesmas e o resto estava trabalhando ou não estava no local. Mais uma vez aparece uma pequena caravana que, muito animada - lê-se bêbadas - sentam do meu lado para puxar papo e querer tirar foto. Eu juro que eu não entendo essas manifestações. De qualquer maneira pessoas simpáticas me emprestam agasalho, falo besteira, me entopem de remédios e querem depositar dinheiro na minha conta para que eu volte mais vezes. Ou as pessoas estão com dinheiro sobrando ou eu estava vivendo uma realidade paralela onde eu sou popular e todos me adoram. Fato. Vontade de discursar como aquela mulher que disse que eles realmente a amavam. Eu disse que eu não estava animadinho? Pois bem, não fui só eu porque algumas pessoas não sabem beber. E eu não estou falando de mim. Juro. Mas acho que isso é desnecessário. Fomos pros bastidores onde ficamos um bom tempo comendo batatinhas e ouvindo as novas idéias revolucionárias dele, que consegue ter menos equilíbrio do que eu quando o assunto é salto alto. Saímos de lá e o dia seguinte foi todo mundo de molho. Estão acompanhando as passagens de dia? Eu não. Mas juro que estou tentando escrever o mais cronologicamente correto possível. Então, consegui acordar piorzinho no dia seguinte, sabe? Tosse, tosse. Espirros, espirros. Onde está a minha garganta, hein hein? Overdose de remédios. Cada hora alguém diferente com algo diferente. Pelo menos deu barato. No auge da maluquice e da falta do que fazer, vamos dividir personagens? Sean - Winona Ryder em "Girl, Interrupted" e Clover de "She Spies". Paula - Katie Holmes em "Dawson's Creek" e Patty Maionese de "Doug". Fer - Johnny Deep em "A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça" e Maga Patalógica(?). Charlie - Toni Colette em "O Casamento de Muriel" e a Vaca de "A Vaca e o Frango". Eu fiquei com Tobey Maguire em "Spider Man" e o Bobby de "O Fantástico Mundo de Bobby". Posso dizer que eu não entendi o porquê? O caso é que não é nada físico, infelizmente, é só porque o rapaz é bonzinho, fofo e diferente. Pfff...
Na quarta-feira o clima chuvoso que nos acompanhou até agora continuava e eu não cheguei a virar cinza. Não melhor o suficiente para encontrar alguém, mas sempre tem aquela coisa de quando a montanha não vai a Maomé, Maomé vai até a montanha, né? Pois é. Maomé veio e o mundo dele caiu. Assim, bem Wanessa Camargo. Segundo ele, eu tenho um olhar leonino e me comporto como um leonino e, sendo canceriano, isso não faz o menor sentido porque seres que não se comportam de acordo com o signo fazem com que todo o seu mundo astrológico não faça sentido, pobrezinho. Isso porque você não viu a expressão que ele fez quando ficou sabendo que certos cancerianos maltratam certos arianos. Enfim, pelo menos ele pode constatar que eu sou feio, baixo, gordo e negro. Dos males o melhor porque felizmente ele não perguntou onde estavam minhas asas e não fez piadinhas sobre minha condição de anjo. Papo vai, papo vem e para um enfermo - quem lê isso e outros blogs por aí pensa que eu estava com ebola - até que eu estava animadinho. Palmas para as grandes imitações de Fer - com sotaque interiorano porque, veja só, todo mundo tem alguma historinha relacionada com o cu do mundo - que esbanjou sensualidade nas performances de Gata Molhada, as Spice Girls na nave de "Spice Up Your Life" e, obviamente, a grande dublagem de Toxic. Isso porque eu não comento sobre as perninhas da Victoria e aquele salto alto, já comentado anteriormente, que não conseguiu me deixar alto. Aquelas anã. BJ Crosby bombando. "Stop" também. Pessoas perdendo a linha e destroncando o quadril achando que é a Carla Perez e o resto lá sentadinho no sofá até que o dia passa e todos se despedem. Cool.
Como o mundo não pára, vamos alugar filminhos e todo mundo se debulha em lágrimas assistindo "As Horas". Todo mundo vírgula porque por mais que eu tenha aprendido a gostar do filme dessa vez, já que prestei atenção, chorar é algo meio... surreal. Além do que eu estava muito ocupado fazendo caretas por conta do tal Vicky Pirena, que rendeu a seguinte musiquinha: El Kinho chiquitito quería espirrar, probaba y probaba y no podía espirrar. A Sean su amiga lo quiso ayudar y un Vicky Pirena le hizo tomar. ¿Y qué pasó? Tuberculosiiiis, Kinho con Tuberculosiiiiiis..." Risadas e mais risadas. A semana está acabando, mas ainda sobra espaço para encontros, bebidas e tudo mais. Mais um dia. Assistimos "O Chamado". Pra variar, uma palhaçada só. Pessoas que gritam e levam sustos homéricos e o telefone estrategicamente combinado para tocar e uma voz conhecida para falar "Sete dias". Nem precisa dizer que todo mundo cai na gargalhada ao saber que quem produziu o vídeo foi praticamente uma drag. Mais um casal chega e a frescura toma conta do local. Sustos. Vamos sair? Que nada! Remédio com Vodka é o que há porque, sim, eu sou burro, sabe? Resultado? Aqui. Sem contar que ela e eu fomos novamente até a padaria e voltamos gargalhando pela rua porque encontramos uma bala liquida que mais parecia, sei lá, lança-perfume? Hilário. Melhor que isso só as historinhas bizarras que saíram naquele caderninho, as tentativas de jogos pseudo-eróticos e tudo mais. Deu pra notar que eu melhorei a olhos vistos, huh? Ao contrário dele, que ficou ruim. Bom, muitas coisas, muitas coisas. Dormimos, acordamos e, voi là, minha primeira chapinha. Ficou horrível, mas foi apenas pura sacanagem. O casal de nenéns número um foi pra casa e nos encontramos novamente quando elas entraram molhadinhas na balada. Revi pessoas de outros carnavais, simulações e muita merda com AP e conheci pessoinhas simpáticas e outras não-tão-simpáticas do fotologworld. Muitos Gabriels, sabe? E isso não tem nada a ver com a última frase. O fato é que eu sou lerdo e não entendo olhares, mas acho que essa frase complicou tudo e ninguém vai entender nada. Acho que nem eu, depois de um tempo.
Tudo bem, penúltimo dia, que na verdade seria o último de divertimentos. Como todo "último dia" nunca é completamente agradável, já dava pra perceber o que iria acontecer. Ressaca? Pessoas acordando doente rumo ao hospital e eu fiquei jogadinho o dia todo ilhado, sem vontade de lavar louça - ha ha ha - e comendo biscoito com leite enquanto pessoas ocupavam o telefone falando com os trocentos pretendentes. Uma beleza. Tudo se resolve e todos rumo ao trabalho. Adivinha onde? Duh. Uma hora atrasado, é verdade, mas quem se importa? Foi uma boa causa, afinal de contas todos tivemos que decorar que a pressão estava 10x6 e a farmácia parou para nos observar. Que_discretos. A tal história do último dia se reverteu. Conheci pessoinhas legais, que literalmente empurram pessoinhas legais em sua direção, que são amiguinhos de pessoinhas legais que estavam discotecando musiquinhas legais. "Bad Reputation" e "Mr Postman" seguidinhas. A pista estava bem animada e o empurrão foi válido e rendeu comentários, mesmo que eu não goste disso, e tudo foi bem legal até as pessoinhas legais irem embora. Óhmeodeos, como eu sou subjetivo! Mas, vai, você entendeu tudinho porque, ao menos pra mim, esse tipo de coisa é novidade. Depois disso, conversa com o pai(?) do Drakinho e ficou tudo conversadinho. Muitos diminutivos. Acho que rola Fat Boy Slim. Será? O tempo não espera. Quase indo embora, me convidam para ir catar troco pelas ruas da cidade. E lá vamos nós falar com os taxistas e perguntar se eles tem trocado. Não, ninguém tinha. Mas o passeio foi rentável de alguma forma, mesmo sabendo que pessoas fazem coisas que elas dizem se arrepender depois. Cancerianos maltratam ou provocam arianos? Essa história rende um livro. Ou pelo menos um gibi. Nós não temos credibilidade nenhuma. A outra parte menos ainda, mas isso é uma outra história. Falando nisso, psiu, senta para vomitar, minha filha. ”Bafão”, como costumam dizer. E olha que nem comeu aquele cachorro-quente assassino que faz a barriga roncar loucamente. ”Meu, que poooorca.” Gaste no sotaque paulistano e ria muito. Mais alguma coisa? Despedidas, despedidas e despedidas. Odeio despedidas. Impossível citar todo mundo. Aquelas agradecimentos. Pela moradia, pela recepção, pela preocupação, pelos cuidados, pelos remédios, pela paciência. Por ser minhas mãos e pés várias vezes me levando até os lugares, buscando as pessoas e tudo. Pelas risadas, pelos acessórios, pelo salto alto, pela jaqueta, porque a gente causa, porque a gente canta. Porque agora eu sou o seu segundo bebê por maioria de votos. Por mais esses dias maravilhosos. Por tudo, de verdade.
Uma rápida passadinha em casa para pegar as coisas e ir embora sem vontade e sem dormir. Não-bom. Mau humor. Como não poderia deixar de ser, entro no ônibus e tem uma velha com uma criança sentada no meu lugar. De uma forma bem gentil e delicada, pedi para que a anciã se retirasse porque, sim, se eu já não estava muito contente com a idéia de viajar no corredor, o que dirá ficar verificando a passagem de terceiros? Como eu sou muito bom, ofereci o lugar no corredor para que a senhora ficasse mais próxima dos seus netinhos e fui na janela. Que_sacrifício. Dormi e quando acordei o fedelho já não estava mais ao meu lado. Meu sonho se realizou. O seu também, porque o post acabou e se você estava esperando uma frase engraçadinha ou uma anedota qualquer, sinto lhe informar que você leu tudo isso em vão pois soube desde o começo que todo carnaval acaba. Agora só falta saber se alguém escreveu algo sobre a semana santa.
"You and Me Song" - The Wannadies
"Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada
Toda bossa é nova e você não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
É o fim."
Baladinhas no lugar de praias. DJs no lugar de trio-elétrico. Bois - sotaque francês para não rirem na frente do computador como eu, please - no lugar de colares havaianos. Talvez o mais difícil de se fazer um post retroativo é saber por onde começar. Principalmente quando você mata as saudades que você transformou em post, tem milhares de coisas legais para contar e, veja só, tenho que colocar uma semana dentro de um post. Melhor postar tudo isso de uma vez porque eu sei que deixar tudo isso pendurado no meu pescoço não seria uma coisa boa, principalmente porque dessa vez eu preciso registrar algo para mim, pois não tive coragem de reabrir o caderninho e escrever nele uma outra história por mais que os personagens fossem os mesmos. Claro que eu não vou contar tudo. Claro que eu vou sonegar informações preciosas. Claro que quem não participou de algumas cenas não vai entender muita coisa. Mas se não fosse assim, que graça iria ter? Eu sou chato. Só não venha me cobrar clareza e objetividade pois não sou eu que tenho uma intenção deliberada de criar dissertações só para criar uma imagem que eu nunca pensei que tivesse, é você que me taxa assim. Em todo caso, não creio que há mal algum em abrir um comentário sobre a Cintilante da She-ra só para fazer uma ponte com esmaltes para com isso criticar uma manicure ao invés de simplesmente xingar a pobre coitada diretamente. Bom, mas isso é questão de gosto e gosto é igual a olho mágico. No final das contas tudo isso é uma outra história que merece um post a parte porque críticas embasadas no nada sinceramente não me interessam. Ficou combinado assim? Então continue lendo.
Pois bem, tudo começou depois do turbilhão de crises existenciais, com aquela viagem cretina. Você tem que sair de casa cedo para não ficar preso no engarrafamento mas, graças ao G.R.E.S. São Clemente, você perde minutos preciosos em simples quinhentos metros de asfalto. Tudo bem, não são tão preciosos assim porque depois de um tempo você tem que ficar com a bunda plantada naquelas poltroninhas safadas da Novo Rio esperando duas horas, ali, parado, sem nenhum ar-condicionado, observando a fauna protuberante porque, sim, aparentemente todo mundo decide viajar ao mesmo tempo. Espera daqui, espera dali e eis que você consegue embarcar depois de muita espera. Sequer dormi no caminho porque, veja só, eu preferi ver "Armageddon"(?) e segundo que surgiu - juro que não sei de onde - a versão carioca-a-gente-somos-pobre-com-orgulho daquela família de "O Professor Aloprado" com pessoas gordas e felizes que riam por tudo, apertavam todos os botões possíveis e falavam - gritavam, na verdade - que estavam no meio dos "bacanas". Tudo isso no meio do caminho. Medo. Isso porque você não pôde compartilhar do odor fétido que surgiu do nada e dos protestos da tal família dizendo que seriam acusados de terem soltado suas flatulências por serem pobres. Bom, nem vou comentar sobre isso. Acho que eles só não se divertiram mais do que os alemães que também estavam ali felizes e contentes dançando a Ragatanga e, muito animados, davam comida para os filhotes da tal família, que obviamente tiveram que se infiltrar do meu lado só para quebrar a corrente de viajar com as pernas esticadas. Eu mereço.
Até aí nada mais aconteceu, você deve estar pensado. Grande erro. Atraso. De uma hora. Não entendi aquela "escala". Não entendi aquele lugar medonho. Não entendi porquê só tinha um orelhão. Não entendi aquela fila. Não entendi porquê o único orelhão não aceitava os meus cartões. Enfim, não entendi muitas coisas, mas acho que a Marina também não entendeu porquê eu liguei a cobrar no meio da chuva para avisar que eu iria demorar um pouco. Sorte que ela vai com a minha cara e sorte que a filha dela, ao contrário da sua namoradinha, é paciente e estava sentadinha no local marcado. Ou quase isso. Fofuras, fofuras e toda aquela história. Vamos telefonar? Vamos. E quem disse que o celular da Lica dava sinal? Só depois de muito contorcionismo, olhares e alguns comentários, conseguimos usar o tal celular, que nos brindou com uma bela notícia de que iríamos ganhar uma carona. Que bom, né? Em termos, eu diria, porque a carona só rolou depois de descobrir que a esquerda na verdade era a direita e tudo mais porque, sim, algumas pessoas não tem a menor noção de sentido e com isso a gente sobe e desce escada, eu pego chuva porque o casal citado anteriormente não pode molhar o cabelo e, depois de uma ameaça de receber tiro na cara, achamos o tal carro. Todo mundo indo para o mesmo local, claro. Talvez por isso o apelidinho tenha surgido naturalmente: albergue. Mas pode chamar de BBS, se quiser, porque ali todos os participantes são eliminados juntos, depois de uma semana. Ou não. Sem contar com as pessoinhas que apareciam para dar um oi ou para limpar a casa, como era o caso da gracinha da Iracema e o seu sorriso encantador, mas agora eu não tenho tempo para fazer gracinhas porque começou a chuviscar e depois de colocar a bagagem em um canto, falar com todo mundo e todas essas coisas de quem acaba de chegar, tivemos que correr para o ponto de ônibus porque ficamos sem carona. Hipo! Hipo! "Senhores passageiros, alguém tem uma bala aê?" Acho que as pessoas acharam que estávamos zoando, sabe? Bom, pelo menos conseguimos a tal bala e chegamos sãos e salvos no Atari.
Exatamente, Atari Club. Eu geralmente não colocaria o nome por aqui e me limitaria a escrever "baladinha" mas, veja, eu gosto de provocar. Principalmente quando se trata de um assunto que também renderia um post exclusivo, mas eu não quero falar sobre isso. Não agora. Toda aquela história de ser IN só porque alguém decidiu que é cool colocar seu all star, dizer que é alternativo e ir tirar fotos para pôr no seu fotolog e todo mundo resolveu fazer igual, sabe? Claro que sabe. Pode até não saber que existem pessoas que fazem esse tipo de coisa naturalmente assim como o Pinóquio - que sempre usou suspensórios independente de qualquer modinha internética - mas saiba também que nada é tão glamuroso quando você praticamente já faz parte do staff, conhece todo mundo, entra antes de abrir, sai quando está fechando, ajuda, atrapalha e até sabe sobre a vida da cozinheira, que é carioca, e tem aquele ar de rapper americana. Voltando ao assunto original, revi meus colegueenhas e tudo mais. Aquelas loca. Casa cheia. Muito trabalho e muitas bebidinhas. Pra variar, fotologgers deslumbrados daqui, câmeras dali, flashes acolá e "aiinnn você é o Kinho dos desenhinhos?! Eu visito teu flog e bla bla bla..." é completamente não-bom. Principalmente quando querem tirar fotos suas, te seguram contra sua vontade e seguem(!!!). Maria Clara Diniz perde. Só que, vai, todos somos muito simpáticos e atendemos todos os pedidos, mesmo tapando a cara. Não gosto desse tipo de coisa e talvez não goste de exposição e já que "faz parte do meu show", as pessoas deveriam respeitar certas regrinhas básicas. Tudo isso porque eu sou "elitista", "famosinho", "ando com pessoas conhecidas" e outras diversas acusações do gênero. Bite me, I´m famous. Bãããã. Quer saber? Vamos "causar" com ele, que ataca os inimigos e foi o dono das cenas e frases mais hilárias da noite. Vingança. Mwahaha. Quem não chora não mama e ele estava reclamando disso. Também tive uma conversa séria porque, sim, eu consigo fazer coisas do tipo, eu acho. Mesmo comparando com comida, claro. No final das contas, acho que rendeu alguma coisa. Ou não, afinal de contas She Never Sleeps. Enfim, todas as coisas que seres normais fazem nas famigeradas baladinhas.
Depois de tudo isso, nada mais natural do que um bom descanso, huh? E depois? Bom, programinhas caseiros com boa companhia são sempre agradáveis. E, adivinhe só, não é que eu comi o famigerado Yakissoba? Pois é. Todos festejaram por eu comer camarão, mas não foi dessa vez que eu provei café. Aliás, "que exótico tomar café". Melhor que isso só a boca de cinzeiro do Nico, que ficou amigo do Nelson, que continua cativando multidões. Só não tirou foto com o Atariscleuso, mas fica para uma próxima vez. Pois bem, fotos, pizzas e muitas piadinhas internas. Aquelas elitista. Sucesso! Mas, enfim, prossiga... Algumas pessoas resolvem sair enquanto eu fico deitado vendo Mulholland Drive com uma certa pessoa tuberculosa, sabe? Aliás, não-vendo porque, além de tudo, eu faço perguntas que não cabem. Mas que parecia babosa, parecia. Vou deitar. Pra quê? Pra acordar espirrando. Começo de epidemia. Quem se importa? Ninguém. Porque ninguém tem piedade e lá vamos ela e eu atrás de cigarrinhos. Que incoerente, huh? O point do pedaço era a tal da padaria e o mais legal é que a variedade de opções é tanta que tudo deve acabar muito rápido, pois não, não tem nada. Nem Marlboro Light Box, diga-se de passagem. Por isso fomos até um boteco e, meodeos, só homem barbudo, barrigudo, mal encarado e eles tocam forró e todo mundo olha pra cara da gente. Vai ver gostaram das minhas meias e aparentemente a pseudo-pegação não colou muito, vai saber. Todos se reuniram novamente. Nada melhor do que dançar Aicha depois de muito tempo e, claro, a nova sensação do pedaço: BJ Crosby e as melhores caretas ever. Várias performances de Hound Dog e Fools Fall In Love com o ele. Sensacional. De verdade. Arrepios de todos. A propósito, todo mundo se arrumando junto deixa tudo com um ar de camarim. Dançando na frente do espelho, claro. Trilhas sonoras mais variadas possíveis e os melhores passinhos sempre. Acessórios, acessórios. O que mais? "Balada", claro.
Como não estava me sentindo muito bem, até que fiquei paradinho. Pessoas sem bebidinhas não são as mesmas e o resto estava trabalhando ou não estava no local. Mais uma vez aparece uma pequena caravana que, muito animada - lê-se bêbadas - sentam do meu lado para puxar papo e querer tirar foto. Eu juro que eu não entendo essas manifestações. De qualquer maneira pessoas simpáticas me emprestam agasalho, falo besteira, me entopem de remédios e querem depositar dinheiro na minha conta para que eu volte mais vezes. Ou as pessoas estão com dinheiro sobrando ou eu estava vivendo uma realidade paralela onde eu sou popular e todos me adoram. Fato. Vontade de discursar como aquela mulher que disse que eles realmente a amavam. Eu disse que eu não estava animadinho? Pois bem, não fui só eu porque algumas pessoas não sabem beber. E eu não estou falando de mim. Juro. Mas acho que isso é desnecessário. Fomos pros bastidores onde ficamos um bom tempo comendo batatinhas e ouvindo as novas idéias revolucionárias dele, que consegue ter menos equilíbrio do que eu quando o assunto é salto alto. Saímos de lá e o dia seguinte foi todo mundo de molho. Estão acompanhando as passagens de dia? Eu não. Mas juro que estou tentando escrever o mais cronologicamente correto possível. Então, consegui acordar piorzinho no dia seguinte, sabe? Tosse, tosse. Espirros, espirros. Onde está a minha garganta, hein hein? Overdose de remédios. Cada hora alguém diferente com algo diferente. Pelo menos deu barato. No auge da maluquice e da falta do que fazer, vamos dividir personagens? Sean - Winona Ryder em "Girl, Interrupted" e Clover de "She Spies". Paula - Katie Holmes em "Dawson's Creek" e Patty Maionese de "Doug". Fer - Johnny Deep em "A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça" e Maga Patalógica(?). Charlie - Toni Colette em "O Casamento de Muriel" e a Vaca de "A Vaca e o Frango". Eu fiquei com Tobey Maguire em "Spider Man" e o Bobby de "O Fantástico Mundo de Bobby". Posso dizer que eu não entendi o porquê? O caso é que não é nada físico, infelizmente, é só porque o rapaz é bonzinho, fofo e diferente. Pfff...
Na quarta-feira o clima chuvoso que nos acompanhou até agora continuava e eu não cheguei a virar cinza. Não melhor o suficiente para encontrar alguém, mas sempre tem aquela coisa de quando a montanha não vai a Maomé, Maomé vai até a montanha, né? Pois é. Maomé veio e o mundo dele caiu. Assim, bem Wanessa Camargo. Segundo ele, eu tenho um olhar leonino e me comporto como um leonino e, sendo canceriano, isso não faz o menor sentido porque seres que não se comportam de acordo com o signo fazem com que todo o seu mundo astrológico não faça sentido, pobrezinho. Isso porque você não viu a expressão que ele fez quando ficou sabendo que certos cancerianos maltratam certos arianos. Enfim, pelo menos ele pode constatar que eu sou feio, baixo, gordo e negro. Dos males o melhor porque felizmente ele não perguntou onde estavam minhas asas e não fez piadinhas sobre minha condição de anjo. Papo vai, papo vem e para um enfermo - quem lê isso e outros blogs por aí pensa que eu estava com ebola - até que eu estava animadinho. Palmas para as grandes imitações de Fer - com sotaque interiorano porque, veja só, todo mundo tem alguma historinha relacionada com o cu do mundo - que esbanjou sensualidade nas performances de Gata Molhada, as Spice Girls na nave de "Spice Up Your Life" e, obviamente, a grande dublagem de Toxic. Isso porque eu não comento sobre as perninhas da Victoria e aquele salto alto, já comentado anteriormente, que não conseguiu me deixar alto. Aquelas anã. BJ Crosby bombando. "Stop" também. Pessoas perdendo a linha e destroncando o quadril achando que é a Carla Perez e o resto lá sentadinho no sofá até que o dia passa e todos se despedem. Cool.
Como o mundo não pára, vamos alugar filminhos e todo mundo se debulha em lágrimas assistindo "As Horas". Todo mundo vírgula porque por mais que eu tenha aprendido a gostar do filme dessa vez, já que prestei atenção, chorar é algo meio... surreal. Além do que eu estava muito ocupado fazendo caretas por conta do tal Vicky Pirena, que rendeu a seguinte musiquinha: El Kinho chiquitito quería espirrar, probaba y probaba y no podía espirrar. A Sean su amiga lo quiso ayudar y un Vicky Pirena le hizo tomar. ¿Y qué pasó? Tuberculosiiiis, Kinho con Tuberculosiiiiiis..." Risadas e mais risadas. A semana está acabando, mas ainda sobra espaço para encontros, bebidas e tudo mais. Mais um dia. Assistimos "O Chamado". Pra variar, uma palhaçada só. Pessoas que gritam e levam sustos homéricos e o telefone estrategicamente combinado para tocar e uma voz conhecida para falar "Sete dias". Nem precisa dizer que todo mundo cai na gargalhada ao saber que quem produziu o vídeo foi praticamente uma drag. Mais um casal chega e a frescura toma conta do local. Sustos. Vamos sair? Que nada! Remédio com Vodka é o que há porque, sim, eu sou burro, sabe? Resultado? Aqui. Sem contar que ela e eu fomos novamente até a padaria e voltamos gargalhando pela rua porque encontramos uma bala liquida que mais parecia, sei lá, lança-perfume? Hilário. Melhor que isso só as historinhas bizarras que saíram naquele caderninho, as tentativas de jogos pseudo-eróticos e tudo mais. Deu pra notar que eu melhorei a olhos vistos, huh? Ao contrário dele, que ficou ruim. Bom, muitas coisas, muitas coisas. Dormimos, acordamos e, voi là, minha primeira chapinha. Ficou horrível, mas foi apenas pura sacanagem. O casal de nenéns número um foi pra casa e nos encontramos novamente quando elas entraram molhadinhas na balada. Revi pessoas de outros carnavais, simulações e muita merda com AP e conheci pessoinhas simpáticas e outras não-tão-simpáticas do fotologworld. Muitos Gabriels, sabe? E isso não tem nada a ver com a última frase. O fato é que eu sou lerdo e não entendo olhares, mas acho que essa frase complicou tudo e ninguém vai entender nada. Acho que nem eu, depois de um tempo.
Tudo bem, penúltimo dia, que na verdade seria o último de divertimentos. Como todo "último dia" nunca é completamente agradável, já dava pra perceber o que iria acontecer. Ressaca? Pessoas acordando doente rumo ao hospital e eu fiquei jogadinho o dia todo ilhado, sem vontade de lavar louça - ha ha ha - e comendo biscoito com leite enquanto pessoas ocupavam o telefone falando com os trocentos pretendentes. Uma beleza. Tudo se resolve e todos rumo ao trabalho. Adivinha onde? Duh. Uma hora atrasado, é verdade, mas quem se importa? Foi uma boa causa, afinal de contas todos tivemos que decorar que a pressão estava 10x6 e a farmácia parou para nos observar. Que_discretos. A tal história do último dia se reverteu. Conheci pessoinhas legais, que literalmente empurram pessoinhas legais em sua direção, que são amiguinhos de pessoinhas legais que estavam discotecando musiquinhas legais. "Bad Reputation" e "Mr Postman" seguidinhas. A pista estava bem animada e o empurrão foi válido e rendeu comentários, mesmo que eu não goste disso, e tudo foi bem legal até as pessoinhas legais irem embora. Óhmeodeos, como eu sou subjetivo! Mas, vai, você entendeu tudinho porque, ao menos pra mim, esse tipo de coisa é novidade. Depois disso, conversa com o pai(?) do Drakinho e ficou tudo conversadinho. Muitos diminutivos. Acho que rola Fat Boy Slim. Será? O tempo não espera. Quase indo embora, me convidam para ir catar troco pelas ruas da cidade. E lá vamos nós falar com os taxistas e perguntar se eles tem trocado. Não, ninguém tinha. Mas o passeio foi rentável de alguma forma, mesmo sabendo que pessoas fazem coisas que elas dizem se arrepender depois. Cancerianos maltratam ou provocam arianos? Essa história rende um livro. Ou pelo menos um gibi. Nós não temos credibilidade nenhuma. A outra parte menos ainda, mas isso é uma outra história. Falando nisso, psiu, senta para vomitar, minha filha. ”Bafão”, como costumam dizer. E olha que nem comeu aquele cachorro-quente assassino que faz a barriga roncar loucamente. ”Meu, que poooorca.” Gaste no sotaque paulistano e ria muito. Mais alguma coisa? Despedidas, despedidas e despedidas. Odeio despedidas. Impossível citar todo mundo. Aquelas agradecimentos. Pela moradia, pela recepção, pela preocupação, pelos cuidados, pelos remédios, pela paciência. Por ser minhas mãos e pés várias vezes me levando até os lugares, buscando as pessoas e tudo. Pelas risadas, pelos acessórios, pelo salto alto, pela jaqueta, porque a gente causa, porque a gente canta. Porque agora eu sou o seu segundo bebê por maioria de votos. Por mais esses dias maravilhosos. Por tudo, de verdade.
Uma rápida passadinha em casa para pegar as coisas e ir embora sem vontade e sem dormir. Não-bom. Mau humor. Como não poderia deixar de ser, entro no ônibus e tem uma velha com uma criança sentada no meu lugar. De uma forma bem gentil e delicada, pedi para que a anciã se retirasse porque, sim, se eu já não estava muito contente com a idéia de viajar no corredor, o que dirá ficar verificando a passagem de terceiros? Como eu sou muito bom, ofereci o lugar no corredor para que a senhora ficasse mais próxima dos seus netinhos e fui na janela. Que_sacrifício. Dormi e quando acordei o fedelho já não estava mais ao meu lado. Meu sonho se realizou. O seu também, porque o post acabou e se você estava esperando uma frase engraçadinha ou uma anedota qualquer, sinto lhe informar que você leu tudo isso em vão pois soube desde o começo que todo carnaval acaba. Agora só falta saber se alguém escreveu algo sobre a semana santa.

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