tEvÊ_
Eu até poderia falar sobre aquele homem infeliz que fica zurrando naquela propaganda idiota de uma cerveja qualquer ou ainda sobre o fato de estarem exibindo "O Rapto do Menino Dourado" pela enésima vez, mas o caso é que tem aquele comercialzinho do novo filme da Xuxa - que já está em cartaz há milênios - e que agora aparece novamente anunciando em letras garrafais os dois milhões de espectadores. Como se os reais espectadores do filme fossem sozinhos ao cinema sem levar papai, mamãe, vovó, titio, titia... quiçá cachorros e gatos, huh? Então, caro responsável por essa estatística, antes de sair por aí exaltando algo para afirmar uma possível qualidade ou qualquer coisa que seja, não esqueça de dividir esse número por no mínimo quatro, para encontrar os reais interessados nessa... coisa.
E quando você pensa que não tem mais nada para assistir, começa "O Casamento do Meu Melhor Amigo" e pobre Julia Roberts, que até tinha uma pessoa incrível do seu lado, mas nunca parou para dizer isso para ela. E o tempo passa e ela só nota que não vale a pena ficar se escondendo quando a tal pessoa já foi embora e encontra uma pessoa tão legal quanto e, tudo bem, ela até tenta consertar as coisas mas isso não adianta muito. Na verdade só adianta para fazer com que a gente se sinta como "o pus que infecta a mucosa que estraga os fungos que se alimentam dos detritos", mas ela pelo menos termina com um gay que, além de criar momentos legais, sabe dançar. Não que isso seja importante, não que a vida seja injusta, não que as pessoas desperdicem chances, é apenas uma forma de demonstrar que eu não tenho nada melhor para fazer.
"A Design For Life" - Manic Street Preachers
Eu até poderia falar sobre aquele homem infeliz que fica zurrando naquela propaganda idiota de uma cerveja qualquer ou ainda sobre o fato de estarem exibindo "O Rapto do Menino Dourado" pela enésima vez, mas o caso é que tem aquele comercialzinho do novo filme da Xuxa - que já está em cartaz há milênios - e que agora aparece novamente anunciando em letras garrafais os dois milhões de espectadores. Como se os reais espectadores do filme fossem sozinhos ao cinema sem levar papai, mamãe, vovó, titio, titia... quiçá cachorros e gatos, huh? Então, caro responsável por essa estatística, antes de sair por aí exaltando algo para afirmar uma possível qualidade ou qualquer coisa que seja, não esqueça de dividir esse número por no mínimo quatro, para encontrar os reais interessados nessa... coisa.
E quando você pensa que não tem mais nada para assistir, começa "O Casamento do Meu Melhor Amigo" e pobre Julia Roberts, que até tinha uma pessoa incrível do seu lado, mas nunca parou para dizer isso para ela. E o tempo passa e ela só nota que não vale a pena ficar se escondendo quando a tal pessoa já foi embora e encontra uma pessoa tão legal quanto e, tudo bem, ela até tenta consertar as coisas mas isso não adianta muito. Na verdade só adianta para fazer com que a gente se sinta como "o pus que infecta a mucosa que estraga os fungos que se alimentam dos detritos", mas ela pelo menos termina com um gay que, além de criar momentos legais, sabe dançar. Não que isso seja importante, não que a vida seja injusta, não que as pessoas desperdicem chances, é apenas uma forma de demonstrar que eu não tenho nada melhor para fazer.

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