sEnSo CoMuM?!
Acho que as pessoas tem uma certa atração por camisa de super-heróis. Se isso é um fato comprovado eu não sei, mas pelo menos explicaria o comportamento das pessoas em relação a minha camisa do Batman.
Coisas estranhas acontecem quando eu estou trajando a inocente camisa - também conhecida como camiseta em SP - que faz com que eu seja alvo das constantes variações comportamentais humanas. É uma coisa interestadual. Fato. E sendo assim da última vez não poderia ser diferente, huh?
Nada muito aterrorizante ou semelhante aos três caminhoneiros, no meio do trânsito, que colocaram a cabeça do lado de fora do veículo para ficarem apontando, chacoalhando os braços, gritando pelo super-herói correspondente a minha camisa, fazendo psiu e cantando a música tema ou ainda o senhor que ficava assoviando a música tema e colocando a pessoa que andava comigo como Robin, na verdade seria uma coisa até muito discreta se não fosse pelo lugar e pela quantidade de gente no local. Tudo estava tranqüilo, estava escrevendo uma carta em pleno expediente, quando derepente:
- " 'Kinho?!' "
- Eu.
- "Hmmm... está com a camisa do Batman hoje, hein? Senti firmeza! Seu objetivo de vida agora é ser um super-herói! hehehe..."
- Yo!
Agora eu me pergunto: isto é normal? Não estou querendo discutir "normalidade", mas acho muito estranho a forma com a qual os seres humanos se preocupam tanto com a vida alheia, sabe? Coisas pequenas, coisas simples ou até mesmo coisas fúteis como uma peça de roupa ganham proporções gigantescas quando o assunto é "vamos-criticar-o-outro". Críticas. Será que as pessoas não conseguem entender que cada um se veste e faz as coisas como achar melhor? Opinar é uma coisa, transformar-se no dono da verdade é outra coisa totalmente diferente. Não existe uma verdade única e se você ainda não percebeu eu não estou falando de roupas, ou pelo menos não somente.
O problema? A maioria. Sempre ela. E não é porque VOCÊ se sente feliz e realizado fazendo determinadas coisas que grande parte das pessoas determinou como sendo certas e saudáveis que todo o mundo tem que fazer. E, principalmente, não é porque alguém que não faça esse determinado tipo de coisa que ele tem que necessariamente ser infeliz. É algo tão simples que chega a ser ridículo, tão ridículo quanto usar exemplos estranhos como este: um fazendeiro pode ter duas vacas e achar que ração é o melhor alimento para as duas. Ele não se preocupa com o que as vacas acham, ele definiu que isso é melhor para elas, logo, se uma das vacas não aceitar a ração ele vai achar que essa vaca tem problemas, mas já parou para pensar que essa vaca pode se sentir muito bem comendo capim?
Não é porque VOCÊ faz algo que outra pessoa acha idiota, proibido ou fora da lei que essa coisa necessariamente tem que ser tudo isso. E se você acha que as coisas funcionam assim você é tão ridículo quanto as pessoas que gostam de forjar um comportamento, um estilo ou atitudes que na verdade inexistem para conseguir ser aceitas em determinado local, serem tratadas como pessoas normais ou ainda para agradarem pessoas que gostam. Você é apenas você, nada além disso. E se você se priva das coisas que você gosta, sinto muito, mas você não merece o menor respeito por mais hipócrta que isso possa paracer.
Como eu disse, não vou discutir "normalidade". O que é a "normalidade"? Será que ela existe? Afinal, em alguns lugares da África é completamente "normal" que as meninas tenham os órgãos genitais costurados ainda crianças para que o marido possa ter o prazer de cortar os pontos da "lua de mel". Hmmmm... estranho, não? E é por isso que enquanto a "normalidade" não obtiver uma explicação plausível não aceito que venham me dizer que fulano está agindo certo ou errado ou que ainda não é normal eu falar em voz alta no meio de uma loja que eu quero entrar em coma, ok? Seres humanos são estranhos, mesquinhos e invejosos. Sim, invejosos, afinal, na maioria das vezes as críticas vão para as pessoas que tem a coragem de fazer o que os "críticos" sempre tiveram a vontade de fazer e por um motivo ou outro não conseguiram. Frustração. Mas não vamos generalizar, claro.
E enquanto as coisas não mudam, eu continuo ouvindo coisas estúpidas e continuo ouvindo as pessoas - principalmente pessoas que estão a mais de um mês atrasadas - comentando da minha aparência como se isso fosse a coisa mais importante do mundo. Na verdade ela é, mas deveria ser só pra mim, concorda?
- "Aê! Voltou hein? Cortou o cabelo?"
- Não. Quem cortou foi o rapaz lá do salão.
- "Ai seu cabelo tava tão bonito! Por que você foi cortar?!
- A gente tem que ter um grande motivo para cortar o cabelo?
- "Pô, eu preferia ele antes...
- Eu gostei mais assim. Vai ver que foi por isso que eu cortei, né?
- hahaha... você gosta de cortar, né?
- Deu pra perceber?
- "Ai meu Deus! O que é isso??!!"
- Um spike?
- "Ai... agora que eu vi! Completamente sadomasoquista!!!
- (...)
- "E por que você usa isso no braço?"
- Porque ele é mais fino que o meu pescoço.
- "E que braço branco é esse? Vai tomar um Sol menino..."
E você está pensando que isso só acontece só na vida real? Claro que não. Dê uma olhadinha a sua volta que você vai entender do que eu estou falando. Spikes, por exemplo, até mesmo quem nunca viu de perto tem uma certa preocupação com eles. Mas como eu sou um anjinho muito simpático não vou deixar eles irem embora sem serem devidamente saciados:

Consegui proporcionar orgarmos múltiplos?! Que bom! E se você é fã dessas "pulseirinhas pontiagudas" lembre-se de tirá-las nos momentos íntimos, afinal, nunca se sabe quando vai aparecer alguém no seu blog fazendo comentários, denúncias e constatações a respeito de marcas corporais, não é mesmo?
E eu realmente iria pegar o monitor emprestado com o menino lá, mas o meu monitor de gênio difícil começou a fazer sem nenhuma ajuda o que ele sabe fazer de melhor. Vai entender...
"Ender Will Save Us All"- Dashboard Confessional
Kinho Dickinson
Acho que as pessoas tem uma certa atração por camisa de super-heróis. Se isso é um fato comprovado eu não sei, mas pelo menos explicaria o comportamento das pessoas em relação a minha camisa do Batman.
Coisas estranhas acontecem quando eu estou trajando a inocente camisa - também conhecida como camiseta em SP - que faz com que eu seja alvo das constantes variações comportamentais humanas. É uma coisa interestadual. Fato. E sendo assim da última vez não poderia ser diferente, huh?
Nada muito aterrorizante ou semelhante aos três caminhoneiros, no meio do trânsito, que colocaram a cabeça do lado de fora do veículo para ficarem apontando, chacoalhando os braços, gritando pelo super-herói correspondente a minha camisa, fazendo psiu e cantando a música tema ou ainda o senhor que ficava assoviando a música tema e colocando a pessoa que andava comigo como Robin, na verdade seria uma coisa até muito discreta se não fosse pelo lugar e pela quantidade de gente no local. Tudo estava tranqüilo, estava escrevendo uma carta em pleno expediente, quando derepente:
- " 'Kinho?!' "
- Eu.
- "Hmmm... está com a camisa do Batman hoje, hein? Senti firmeza! Seu objetivo de vida agora é ser um super-herói! hehehe..."
- Yo!
Agora eu me pergunto: isto é normal? Não estou querendo discutir "normalidade", mas acho muito estranho a forma com a qual os seres humanos se preocupam tanto com a vida alheia, sabe? Coisas pequenas, coisas simples ou até mesmo coisas fúteis como uma peça de roupa ganham proporções gigantescas quando o assunto é "vamos-criticar-o-outro". Críticas. Será que as pessoas não conseguem entender que cada um se veste e faz as coisas como achar melhor? Opinar é uma coisa, transformar-se no dono da verdade é outra coisa totalmente diferente. Não existe uma verdade única e se você ainda não percebeu eu não estou falando de roupas, ou pelo menos não somente.
O problema? A maioria. Sempre ela. E não é porque VOCÊ se sente feliz e realizado fazendo determinadas coisas que grande parte das pessoas determinou como sendo certas e saudáveis que todo o mundo tem que fazer. E, principalmente, não é porque alguém que não faça esse determinado tipo de coisa que ele tem que necessariamente ser infeliz. É algo tão simples que chega a ser ridículo, tão ridículo quanto usar exemplos estranhos como este: um fazendeiro pode ter duas vacas e achar que ração é o melhor alimento para as duas. Ele não se preocupa com o que as vacas acham, ele definiu que isso é melhor para elas, logo, se uma das vacas não aceitar a ração ele vai achar que essa vaca tem problemas, mas já parou para pensar que essa vaca pode se sentir muito bem comendo capim?
Não é porque VOCÊ faz algo que outra pessoa acha idiota, proibido ou fora da lei que essa coisa necessariamente tem que ser tudo isso. E se você acha que as coisas funcionam assim você é tão ridículo quanto as pessoas que gostam de forjar um comportamento, um estilo ou atitudes que na verdade inexistem para conseguir ser aceitas em determinado local, serem tratadas como pessoas normais ou ainda para agradarem pessoas que gostam. Você é apenas você, nada além disso. E se você se priva das coisas que você gosta, sinto muito, mas você não merece o menor respeito por mais hipócrta que isso possa paracer.
Como eu disse, não vou discutir "normalidade". O que é a "normalidade"? Será que ela existe? Afinal, em alguns lugares da África é completamente "normal" que as meninas tenham os órgãos genitais costurados ainda crianças para que o marido possa ter o prazer de cortar os pontos da "lua de mel". Hmmmm... estranho, não? E é por isso que enquanto a "normalidade" não obtiver uma explicação plausível não aceito que venham me dizer que fulano está agindo certo ou errado ou que ainda não é normal eu falar em voz alta no meio de uma loja que eu quero entrar em coma, ok? Seres humanos são estranhos, mesquinhos e invejosos. Sim, invejosos, afinal, na maioria das vezes as críticas vão para as pessoas que tem a coragem de fazer o que os "críticos" sempre tiveram a vontade de fazer e por um motivo ou outro não conseguiram. Frustração. Mas não vamos generalizar, claro.
E enquanto as coisas não mudam, eu continuo ouvindo coisas estúpidas e continuo ouvindo as pessoas - principalmente pessoas que estão a mais de um mês atrasadas - comentando da minha aparência como se isso fosse a coisa mais importante do mundo. Na verdade ela é, mas deveria ser só pra mim, concorda?
- "Aê! Voltou hein? Cortou o cabelo?"
- Não. Quem cortou foi o rapaz lá do salão.
- "Ai seu cabelo tava tão bonito! Por que você foi cortar?!
- A gente tem que ter um grande motivo para cortar o cabelo?
- "Pô, eu preferia ele antes...
- Eu gostei mais assim. Vai ver que foi por isso que eu cortei, né?
- hahaha... você gosta de cortar, né?
- Deu pra perceber?
- "Ai meu Deus! O que é isso??!!"
- Um spike?
- "Ai... agora que eu vi! Completamente sadomasoquista!!!
- (...)
- "E por que você usa isso no braço?"
- Porque ele é mais fino que o meu pescoço.
- "E que braço branco é esse? Vai tomar um Sol menino..."
E você está pensando que isso só acontece só na vida real? Claro que não. Dê uma olhadinha a sua volta que você vai entender do que eu estou falando. Spikes, por exemplo, até mesmo quem nunca viu de perto tem uma certa preocupação com eles. Mas como eu sou um anjinho muito simpático não vou deixar eles irem embora sem serem devidamente saciados:

Consegui proporcionar orgarmos múltiplos?! Que bom! E se você é fã dessas "pulseirinhas pontiagudas" lembre-se de tirá-las nos momentos íntimos, afinal, nunca se sabe quando vai aparecer alguém no seu blog fazendo comentários, denúncias e constatações a respeito de marcas corporais, não é mesmo?
E eu realmente iria pegar o monitor emprestado com o menino lá, mas o meu monitor de gênio difícil começou a fazer sem nenhuma ajuda o que ele sabe fazer de melhor. Vai entender...


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