February 20, 2004

cArNiVaL_

Descubriram que a Bernadete é homem, uma das integrantes do Rouge deixou o grupo, hoje já é sexta-feira, estamos no clima do carnaval e até então nem que eu tivesse tomado injeções com doses cavalares de otimismo, eu iria conseguir imaginar outra coisa que não tivesse relação com os comentários do Dudu Nobre e do André Marques na televisão porque o fluxo de notícias de última hora anda aumentando tanto que antes de conseguir clicar em "post" tudo já se modificou e eu tenho que editar tudo que eu havia escrito. Como tenho pensamentos obsessivos, facilidade para surtar, não funciono bem sobre pressão e as pessoas também não dão a tão esperada certeza absoluta, até corri o risco de acabar numa praia qualquer debaixo de uma grande tenda onde serão tocadas as "músicas-do-momento" - onde obviamente eu iria ficar com cara de cu enquanto o resto das pessoas a minha volta vai "correr atrás de mulé, brother". Sorte que eu não sou um caso perdido no que tange crises existenciais e agora com licença que eu vou dar um pulinho ali, ok? Caso eu desapareça um pouquinho, vocês já sabem o motivo. Podem até não saber, mas desconfiam que eu sei. E sabem também que vai estar faltando um certo detalhe, que eu adoraria que não faltasse mas... enfim. Se deseja "feliz carnaval"? Não sei. Só sei que todo mundo continua com aquela frase e aquelas propagandas de "use camisinha", como se as pessoas só transassem no carnaval, claro.

"Goldfish Bowl" - Stereophonics

February 19, 2004

sUrTaNdO_

kin diz:
alguém avisa para minha mente assassina que se eu não postar hoje nada vai acontecer

manipulated living diz:
mente assassina do kinho, se ele não postar hoje nada vai acontecer

kin diz:
ok, ela nao entendeu.

(...)

E só para registrar, hoje estariam comemorando um aniversário por aqui.

"Anyone, Anyone" - Dashboard Confessional

February 17, 2004

dIsK_

Talvez a única coisa interessante que eu tenha para escrever continue sendo o fato de eu ter matado aquela barata que inusitadamente apareceu no meu banheiro. E olha que nem assim eu tenho uma história "engraçadinha" para contar porque, veja só, a estúpida ficou ali, parada, pedindo para morrer. Fácil, fácil. Kinho 1 x 0 Barata. Como você pode perceber, nada de interessante, só que eu não poderia deixar de registrar que dois telefonemas diferentes, de dois números diferentes - mesmo com prefixo e genes semelhantes - provocam reações completamente diferentes, obviamente. Medo. Só que eu também posso ser cínico e o meu celular na verdade é residencial porque ele dificilmente sai de casa e não, ele não tem qualquer tipo de ligação com pessoas de cidades não muito comentadas na mídia. E se ligarem uma próxima vez é bem capaz de que eu arranje uma filha. É, uma filha. Que além de não saber cuidar do celular dela, estará incomunicável, de castigo, por fazer ligações interestaduais, é claro. Não, eu não espero que você entenda, até porque eu também não entendo como alguém pode comer biscoito de maizena com queijo e não comer um simples... sonho de valsa branco. Period.

"Seven Years" (Acoustic) - Saosin

February 16, 2004

tEvÊ_

Eu até poderia falar sobre aquele homem infeliz que fica zurrando naquela propaganda idiota de uma cerveja qualquer ou ainda sobre o fato de estarem exibindo "O Rapto do Menino Dourado" pela enésima vez, mas o caso é que tem aquele comercialzinho do novo filme da Xuxa - que já está em cartaz há milênios - e que agora aparece novamente anunciando em letras garrafais os dois milhões de espectadores. Como se os reais espectadores do filme fossem sozinhos ao cinema sem levar papai, mamãe, vovó, titio, titia... quiçá cachorros e gatos, huh? Então, caro responsável por essa estatística, antes de sair por aí exaltando algo para afirmar uma possível qualidade ou qualquer coisa que seja, não esqueça de dividir esse número por no mínimo quatro, para encontrar os reais interessados nessa... coisa.

E quando você pensa que não tem mais nada para assistir, começa "O Casamento do Meu Melhor Amigo" e pobre Julia Roberts, que até tinha uma pessoa incrível do seu lado, mas nunca parou para dizer isso para ela. E o tempo passa e ela só nota que não vale a pena ficar se escondendo quando a tal pessoa já foi embora e encontra uma pessoa tão legal quanto e, tudo bem, ela até tenta consertar as coisas mas isso não adianta muito. Na verdade só adianta para fazer com que a gente se sinta como "o pus que infecta a mucosa que estraga os fungos que se alimentam dos detritos", mas ela pelo menos termina com um gay que, além de criar momentos legais, sabe dançar. Não que isso seja importante, não que a vida seja injusta, não que as pessoas desperdicem chances, é apenas uma forma de demonstrar que eu não tenho nada melhor para fazer.

"A Design For Life" - Manic Street Preachers

February 15, 2004

bOrEdOm_

Já percebeu que o interessante de acabarem com o tal do horário de verão é que você ganha uma hora para não fazer absolutamente nada? Aparentemente a única novidade era ter matado a barata que inusitadamente apareceu no meu banheiro, então eis que pedem para você ligar no programa do Gugu e eis que você vê sua pseudo-colega sambando semi-nua, representando uma escola de samba qualquer e entregando um kit para o apresentador em nome da "comunidade que vai homenagear a Xuxa". Medo. Algumas coisas só o Carnaval faz por você e é por isso que alguém tem que me salvar porque depois de todos os pseudo-planos para o feriadão terem ido por água abaixo, eu não tenho onde fixar minhas atenções porque, convenhamos, eu não posso fixar minhas atenções em ficar em casa com o Nelson assistindo o "Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro".

Talvez você deve estar pensando que eu sou dramático, que são simples reclamações de alguém que acredita piamente que continua sendo um adolescente ou ainda que eu sou o típico metódico que se desestabiliza quando os seus planos furam, mas o caso não é esse. Vai ver é só mais uma estranha característica correspondente ao processo idem que acomete os anjos nessa época do ano fazendo com que eles modifiquem o seu comportamento costumeiro, por mais que alguns anjos tenham perdido a credibilidade, obviamente. Apropósito, meu celular não é tão desagradável quando me... surpreende(?).

"California" - Rufus Wainwright

February 14, 2004

rEpLaY_

Andam insinuando por aí que eu sou repetitivo ou qualquer coisa do gênero. Na verdade eu só concordo que aquelas letras de música iniciando os posts se fazem complemente desnecessárias em alguns casos e, ora bolas, eu não obrigo você a vir até aqui ler as minhas baboseiras, obrigo? Então vão ter que concordar que é um tanto quando engraçado alguém ler um post tão grande quanto foi o post passado só para, sei lá, destilar o seu veneno em cima da minha miserável vidinha, que aliás não tem nenhuma novidade.

Se eu não escrevo nada as pessoas reclamam, se eu transformo isso num diarinho as pessoas também reclamam. E depois eu sou o reclamão, huh? Eu não tenho que me explicar, porém, só a título de curiosidade, caso ninguém tenha percebido, se eu escrevo coisas passadas é porque além de não serem "passadas", tem alguém interessado em ler. Até porque eu não iria escrever uma resenha retroativa personalizada se não tivesse alguém interessado e se as pessoas também não tivessem interessadas não pediriam para que eu escrevesse. Não que eu formule posts por encomenda, mas é sempre bom apresentar visões diferentes de um determinado momento. Todo mundo escreveu a respeito e sinto muito se você não fazia parte da história para poder escrever também. Vai ver por isso você não se identificou e talvez por isso o post não foi tão... significativo. Só não venha misturar as coisas.

O fato é que alguns nomezinhos pegam e ficam e, por mais que eu não goste de rótulos e afins, eu prefiro ficar relacionado a algo original - que você mesmo parodiou em cima de algo que gosta - mesmo correndo o risco de ser taxado de repetitivo, do que seguir uma determinada corrente para parecer "COOLL" ou "IN"-diotas. Não é porque o Lollo virou o Milkybar(?) que ele se transformou em algo diferente tanto quanto existem diversos filmes Sexta-feira 13, que são completamente independentes se você tirar o protagonista. E, veja só, o protagonista desse blog sou eu e se você fica desapontado com as coisas que eu escrevo ou esperava que eu arranjasse uma companhia virtual - de preferência bem longe - para formular posts românticos e melosos e manter um pseudo relacionamento embasado no nada pela total incapacidade de viver a realidade ou somente para ter o prazer de chamar alguém de "neném" e fazer planos de morar em um grande apartamento daqui a sete anos e ter uma gata cinza chamada Spock, você sinceramente está perdendo o seu tempo lendo isso. E, não sei se você já percebeu, mas isso também não é muito original e não-repetitivo, sabe? Não é porque algo deu certo para alguns que tem que dar certo para todos e eu até poderia filosofar sobre essa epidemia de nenéns que estão surgindo por aí, mas eu não tenho nada a ver com a história.

Em suma: não sou eu que ando em círculos e sim as pessoas que aparentemente não entendem que as coisas mudam e não se convencem que não é só porque elas lêem um blog que automaticamente se tornam profundos conhecedores de pensamentos e dos sentimentos(?) de alguém.

"Someday" - The Strokes

February 13, 2004

fRiDaY 13rd - JaNuArY´s TaLe_


"Calling where is my boy?
I have seen you so often
I cry where is my boy
Or have you all forgotten?"

Bom, por onde eu começo? Todo mundo já estourou suas garrafas de cidra, todo mundo já surtou por causa do vestibular, algumas pessoas já estão com suas lancheirinhas rumo a escola e "january is all I know". Eu sei que esse mês já foi arrancado do calendário sem dó nem piedade mas como fevereiro - além de não estar sendo um mês muito favorável para a minha saúde mental - provavelmente continua com seu movimento de translação ao redor do mês passado, nada mais natural do que escrever sobre um mês super significativo, afinal de contas eu devo ser o único ser que faz aniversário em junho mas que as pessoas relacionam com janeiro.

Talvez possa ser apenas uma inusitada vontade de escrever. Escrever é bom. Escrever mata demônios. Escrever te mantém ocupado. Escrever faz você reviver momentos e se eu não fizesse um post grande, nostálgico e subjetivo não teria a menor graça. Algumas pessoas esperam por isso e vai ver eu sou previsível demais, só que vontade não põe post(?) e as vezes, mesmo querendo escrever, não sai nada. Quem sabe até seja melhor assim porque geralmente quando eu escrevo as pessoas acham que é reclamação ou qualquer coisa que o valha mas, não, eu não quero reclamar de nada. Primeiro que não se trata disso, segundo que eu não tenho que reclamar de nada já que acabei de passar dias incríveis com seres humanos idem e terceiro que, para que você reclame de algo você tem que estar, no mínimo, insatisfeito com alguma coisa e não, eu não tenho nada fixo. Aliás, é bem isso porque, sinceramente, não é divertido não saber o que se passa pela sua cabeça e não conseguir exterioriar/entender/outro verboqualquer toda essa confusão mental que se aloja sem perspectiva de partida, mas eu gostaria de tentar.

Hmmm... é só comigo ou você também está achando que esse post está com um tom de texto-pseudo-jornalístico-contanto-história-verídica? Está irritante, mas enfim... onde eu estava? Ah sim, janeiro. Sweet January. Somente isso. Somente agora porque, sim, você só pode dizer que uma coisa é doce quando você sente o sabor. Ou não, mas isso é uma outra história. E histórias deixam saudades, sabe? Saudade das coisas que você passou, saudade para lembrar de momentos e até mesmo saudade para "homenagear" pessoas especiais, por mais difícil que seja retratar cada momento ou citar cada pessoa. Saudade até da Itapemirim e nossa relação de amor(?) e ódio. De fazer o ônibus virar uma favelinha particular e se alojar em duas poltronas - mesmo pagando uma só - enquanto faz coisas não-convencionais como passar metade da viagem escrevendo compenetradamente em um caderninho azul fazendo os outros passageiros olhar em sua direção. Ver filme, ganhar lanchinho e quase se perder em uma rodoviária desconhecida porque uma certa pessoa não sabe explicar direito a localização das coisas.

Falando nela, saudades de espancá-la e fazê-la comer presunto imaginário. Até de conversar enquanto ela dorme, sabe? Porque, sim, ela dialoga muito bem quando está dormindo, tanto quanto conseguimos a façanha de perder duas vezes o mesmo filme, mesmo depois de atravessar uma avenida e uma estação de metrô correndo a là Rocky Balboa enquanto todo mundo olhava para a nossa cara. E como olhavam, viu? Ser? que nos vestimos tão mal assim? Palhakinho e Jackie, de "O Fantástico Mundo de Bobby". Agora deu vontade de pedir pizza e ver o cara esquecer a Coca-cola, voltar ao shopping, tirar fotos do pôr-do-Sol, ver alguém se escondendo de lésbicas que aparecem pelos lugares mais inusitados e a boa-ação dessa mesma pessoa, que dá dinheirinhos para menininhos necessitados. Sem contar com o casal de namorados cuja parte feminina não dialogava e, principalmente, ver "Sexo, Amor e Traição" e rir muito ao saber que alguém quer ter uma "bunda de negona". E se bobear, saudades até mesmo de lavar louça enquanto ela ficava de quatro lavando a privada ou então de ficar ilhado em plena República, debaixo de uma banca de jornal só porque a estação Tatuapé resolve voar pelos ares no meio daquela tempestade que nos fez seguir os ladrilhos amarelos em busca de um ônibus porque, não, a cidade não funciona sem metrô e a população se transforma em diversas baratas-tontas sem saber o que fazer. E, deturpando aquela máxima, é uma câmera na mão e nenhuma idéia na cabeça para pagar de turista e fotografar tudo e todos, no meio da chuva. Pobre Nelson, todo ensopado. Apropósito, ele deu um show a parte. Tirou foto com a "nata" do fotolog, cativou e fez vários amiguinhos. Chico, Bruno, BouBou, Calolo e até o Drakinho, que pode até mudar de nome novamente, mas resolveu ser batizado depois de muitas tentativas frustradas. Em uma palavra: POP. Até foi em "baladinha", se você quer saber.

Ir para as famigeradas baladinhas, conhecer pessoas que são mais fofas que o esperado e ficar com medo disso. Ser precipitado, estragar tudo e surtar depois. Mas você volta. Volta e vê a loirinha, que é a alegria da galera, tira trabalhadores de seus postos, fica contente, dança e tudo mais. Não dançando compulsivamente como naquela outra "baladinha" onde sequer reparou que o cara da chapelaria estava te cobrando um real, claro. Vai ver é verdade que gato escaldado tem medo d´água e, veja, eu estou gastando os ditos populares. Showzinhos, misturinhas que não fazem bem e talvez por isso eu não pude curtir Cindy Lauper como se deve, quando ela me chamou. Impossível contar tudo, sabe? Não que eu queira contar, claro. Depois de algumas complicações para deixar o local, finalmente você pega uma carona, fica encantado com certas coisas(?) e, como você não é o super-kinho e também depende da ajuda de estranhos, sorte sua que tem alguém pra cuidar de você, fritar bolinhos de carne e descolar uma samba-canção estampada com um personagem de desenho animado e camisa limpa porque, sim, além de falar na terceira pessoa você é super enjoado e se recusa a dormir sujo e com cheiro de cigarro - como se o lugar já não tivesse duas chaminés ambulantes, huh? Quem vê de fora confunde as coisas. A propósito, descobri que a Alanis é uma palhaça e que mães em geral aparentemente vão com a minha cara e outras até contestam o meu sotaque. Period. Mas aí volta ao fato de você ser precipitado. Mas veja que a culpa não é sua se você pensar que as pessoas te zoam e te pedem coisas. A propósito, notar que a ordem cronológica dos acontecimentos já foi pro espaço há tempos.

Saudades das pessoas que eu conheci - e das que eu não conheci? Da mamãe-do-nico, que nos recebeu de braços abertos junto do seu filhinho fofíssimo e, claro, do pseudo-papai, que eu conheci sem ninguém ter apresentado e descobri uma pessoa super especial - entenda que eu não estou dizendo que ele tem que ir para a APAE - que além de ter o_abraço, dispensa maiores comentários. Da Hera Venenosa, do Cavalo de Fogo e de todos os apelidinhos infames - que já não fazem o menor sentido - dirigidos a mesma pessoa, que eu nunca linko. Até do senhor Charlie Liu, passional que só ele, que a cada hora tinha uma opinião diferente formada ao meu respeito mas que foi o_guia, o_cinzeiro... enfim, não merece maiores confetes. Rá. Isso sem contar a população fofosa que eu conheci, que está espalhada pelos fotologs da vida - medo de fotos minhas por aí, ok? -e que eu adorei. Até acho que a recíproca foi verdadeira porque, sim, aparentemente eu sou "muito fofo" e as pessoas tem vontade de "me prender numa gaiola" ou então "me morder". Isso porque, veja só, eu não vou comentar que uma certa pessoa possui um chuveiro assassino que, quando não esfria demais, esquenta demais. A_cena. "Eu te amo. *esconde a cara* "Hipo, hipo!" E vamos comer.

No meio dessa ebulição de pessoas e acontecimentos eis que você, novamente, tem que ir arrastando sua malona pelas ruas da cidade para ir para um lugar desconhecido e questionável. Novo cenário. Adorável surpresa. "This is it, life will never be better, or sweeter than this." "Smell like puppy pee" também nunca fez tanto sentido. Saudades de ser recepcionado por cartazes e ficar com vergonha disso, obviamente, até porque... "que talento!" Sim, sim, muitas piadinhas internas. UORCH! Muitas fotos. COOLL. Mais de 24mb registrando momentos que vão ficar guardados, para ver quando der saudade porque nada é eterno. "If you only had a brain" você entenderia. E deu saudade agora. Saudades daquela bostinha de gente, que diz que eu tenho cílios de Minnie, aponta uma lágrima inexistente abaixo dos olhos, mas que ainda assim eu gosto tanto. Só não gosto quando tenta me morder, mas anjos tem imunidade e não ficam marcas, mesmo que alguns anjos já tenham perdido um pouco da credibilidade. E qual o problema de ter gengivas sensíveis? É algo tão simples. Ou talvez não. E talvez não seja tão simples ouvir o Espantalho se lamentar por não ter um cérebro. E talvez não seja tão simples mandar um beijo pro ar de olhos fechados ou fechar um dos olhos sem alguém para retribuir o gesto. E talvez não seja tão simples ouvir a Lauryn Hill cantar que "I need you to save me from myself". E talvez não seja tão simples não conseguir comer um Sonho de Valsa sem lembrar de algo ou somente para guardar de recordação.

Saudades dela, a anfitriã do momento, que nutre a mesma paixão por Gellie Man e me acompanha nas diversas performances de "Aicha", que só é o melhor clipe porque ainda não filmaram a nossa versão de "I?m Glad", com direito a piruetinhas e tudo. Flashdance será sempre Flashdance e aparentemente ninguém nunca viu esse filme, huh? Nem O Mágico de Oz, mas isso também é uma outra história.

Noites de conversa. Carmen Sandiego. Garbage. Strokes. Los Hermanos. Rufus. Sorvetes. Muitos sorvetes. Lauryn Hill. Palhaço Emo. Biro´s. Adedan... ops... Stop. Pastelaria. Teve até churrasco com direito a uma bela tacada de sinuca e a bola número 1 dentro do copo de cerveja. Engraçado? Isso porque você não conferiu os talentos dela, a dona do copo de cerveja, como barbeira e esteticista. Sem contar as conversas telefônicas com ele que. apesar de resolver linkar somente agora, são até produtivas, sabe? Tirando Julie, Trixie pernetinha e a fotogênica gatinha do metrô, gatos se fizeram completamente desnecessários e, veja só, acredito que a cigarra também não agradou muito. E quem é a mais... hmmm... exótica? Nicole Kidman como Virginia Woolf ou a pobre da Selma Hayek(?) e sua Frida Kahlo? Alugar Sweet November e ficar bã. Alugar Great Expectations e ganhar mordidas. Sem comentários.

(...)

O pior é que depois de escrever tudo isso você ainda tem que admitir que algumas pessoas fazem falta. Falta de alguém que faz diferença, que não liga se você é acomodado, que rebata as coisas que você fala, que não fala porra nenhuma mas sabe olhar e isso basta. Realmente isso começa a ficar muito "EMO", como dizem e não, eu já não faço a menor idéia do que escrever e de onde eu quero chegar. Acho que vou ficar por aqui mesmo, as usual, provavelmente porque eu continuo sendo acomodado demais.

"Where Is My Boy?" - Faultline feat. Chris Martin

February 10, 2004

aNd ThEn He CaMe...

E vejam só quem voltou. Exatamente: Kinho Dickinson. Não que eu tenha voltado confiante e decidido, mas se até o kitnet - que havia prometido excluir os meus arquivos no dia trinta do mês passado - aparentemente não cumpriu o que faria, não vejo motivos para que eu não esteja aqui, já que eu não prometi nada. Sim, a vontade de ir para um outro lugarzinho continua guardada aqui dentro, mas a verdade é que sinceramente eu nunca pensei que fosse tão difícil mudar de blog a.k.a. abandonar a Kinhosfera. Provavelmente porque, veja bem, eu não vou conseguir um nome tão original e engraçadinho e que tenha a minha cara. Não vou achar um domínio tão legalzão e que não me dá o menor problema e que tem uma extensão que combina com o tal nome original e engraçadinho, que tem a minha cara. Não que eu seja original e engraçadinho, mas você entendeu. O fato é que em algum momento eu desenvolvi um enorme fogo no cu que se personifica mais ou menos como aquela musiquinha idiota de um programa qualquer apresentado pelo pai daquela menina que no passado estava querendo pregar o evangelho para os próprios seqüestradores. Algo do tipo "não sei se vou ou se fico, não sei se fico ou se vou..." sabe? Não, eu não sei o que eu quero. Atualmente menos ainda, mas essa é uma outra história e a história atual até que não tem tantas opções assim. Veja: ou eu continuo paradinho aqui, reclamando ou não, ou eu acabo com isso e migro para qualquer outro lugar ou ainda acabo com isso e, quando tiver vontade de escrever, sigo com o meu bom e já velho live journal, que eu nunca linkei por aqui mas é onde eu estava desenvolvendo algumas frases idiotas, pra variar.

Como a vontade de espalhar baboseiras pela web até que se faz presente no atual momento e como existem algumas pessoas que gostam de ler as mesmas baboseiras que eu escrevo e clamam desesperadamente por posts - cof, cof - acho que é isso. Mesmo layout, sensação de deja vu pela assimilação de várias coisas e tudo mais, só que eu vou me poupar da ladainha costumeira porque, note bem, eu não quero parecer mais chato do que eu já sou. Além do que, as pessoas geralmente mudam, mesmo mantendo o mesmo corpo e o mesmo nome, então vamos tentar levar as coisas e se realmente for para rodar em círculos, eu abandono e procuro um outro lugar assim como eu venho dizendo há um bom tempo, certo? Certo.

2002. 2003. 2004. Agora vamos voltar com a nossa programação normal. Ou não. E só a título de curiosidade, as "arrobas" ali ao lado do "K" não servem só para enfeitar. Obrigado.

"Selah" - Lauryn Hill